Centro das Indústrias discute inovação e impacto econômico em Feira de Santana
O evento contou com um café da manhã seguido de uma palestra do Professor Adilton Carneiro, especialista em gestão de inovação e tecnologia da Universidade de São Paulo (USP).
Nesta quinta-feira (07), o Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS) foi palco de um encontro marcante sobre inovação e desenvolvimento econômico. O evento contou com um café da manhã seguido de uma palestra do Professor Adilton Carneiro, especialista em gestão de inovação e tecnologia da Universidade de São Paulo (USP). O professor apresentou a experiência de Ribeirão Preto, onde o SUPERA Parque ajudou a transformar o cenário econômico e impulsionou o crescimento das indústrias locais, servindo de inspiração para Feira de Santana.
O presidente do CIFS, Geraldo Pires, destacou a importância de eventos que promovam o diálogo entre instituições locais e a necessidade de engajamento político para que essas iniciativas tenham resultados concretos.
“Falar de tecnologia, inovação, conhecimento, é sempre bom. A gente tem aqui no CIF sempre que tem a oportunidade de apoiar e ajudar na realização desses eventos. Precisamos demais, temos na cidade várias instituições e fundações e a gente tem um interesse comum, que é o bem de Feira de Santana,” afirmou.
Geraldo reforçou a importância de se conectar as forças da cidade em prol de um desenvolvimento coletivo e ressaltou o papel do CIFS em apoiar, mas não protagonizar, o movimento.
Durante sua palestra, o Prof. Adilton Carneiro explicou como o modelo de Ribeirão Preto, baseado na cooperação entre a academia, o setor industrial e o governo, tem criado um “ecossistema de inovação” na cidade paulista.
“Esse evento reuniu vários representantes do ecossistema de Feira de Santana para pensar em modelos de gestão que acelerem o desenvolvimento econômico local. Lá em Ribeirão Preto, pessoas com interesses comuns – da indústria, da universidade, do governo – juntam-se para encontrar modelos que beneficiem todos,” explicou.
Ele destacou ainda o conceito de “cadeia produtiva”, onde cada setor contribui com suas especialidades e demandas, formando um ambiente de colaboração mútua.
“A sociedade demanda novas inovações, a indústria precisa inovar para ser competitiva, a universidade quer formar recursos humanos. Nesses interesses múltiplos, encontramos um modelo de gestão que chamamos de ecossistema de inovação. E isso cada um dá sua contribuição em criar e transformar conhecimento em riqueza,” detalhou o professor, sugerindo que Feira de Santana adote práticas similares.
*Com informações do repórter Danillo Freitas