Padilha reconhece “força da extrema-direita” nas eleições, mas minimiza influência para 2026
No pleito deste ano, o MDB foi o partido que elegeu o maior número de vereadores
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, admitiu nesta segunda-feira (7), o fortalecimento do centrão no primeiro turno das eleições municipais, porém descartou que esse avanço tenha impacto nas eleições de 2026.
“Sabemos da força dessa extrema-direita no país. Ninguém nega essa força, ninguém nega a capilaridade nacional dessa força”, afirmou o ministro a jornalistas no Palácio do Planalto, depois de reunião realizada com ministros e os líderes do governo no Congresso Nacional. “Já tinha tido em 2020 um crescimento dos partidos de centro, de centro-direita no país nas eleições municipais, esse crescimento teve uma continuidade, um aumento de vários destes partidos, e o crescimento também importante do PT e do PSB”, pontuou.
Segundo ele, entretanto, isso não deve se refletir nas eleições de 2026. “Tentam fazer uma relação direta entre o que é o resultado da eleição municipal com a eleição nacional, que nunca existiu no Brasil. Não existe essa relação […] O governo do presidente Lula lidera uma frente ampla no país que derrotou Bolsonaro no ninho dele, na casa dele na cidade do Rio de Janeiro, derrotou o sanfoneiro do Bolsonaro no Recife e vai derrotar esses ícones da extrema-direita no 2º turno”, disse.
*Com informações Metro 1