Polícia

Operação interestadual reprime fraudes em pagamentos digitais na Bahia e em São Paulo

As polícias civis da Bahia e de São Paulo cumprem 29 mandados em diversos pontos dos dois estados

06/09/2022 07h13
Operação interestadual reprime fraudes em pagamentos digitais na Bahia e em São Paulo
Foto: Haeckel Dias / Ascom-PC

As polícias civis da Bahia e de São Paulo deflagraram, na manhã desta terça-feira (6), a segunda fase da Operação Chargeback, em Salvador, Região Metropolitana (RMS) e interior do estado, além da capital e outras três cidades paulistas. O objetivo da ação integrada é reprimir crimes de estelionato praticados contra uma operadora de transações online. Conforme apurado, os criminosos cometem as fraudes através de pagamentos digitais.

O Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), da PCBA, em apoio à 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da PCSP, cumpre 25 mandados de busca e apreensão na Bahia, enquanto quatro são cumpridos em São Paulo pelos policiais civis daquele estado.

O diretor do DCCP, delegado Arthur Gallas, destacou a importância da atuação integrada. “O compartilhamento de informações entre as polícias proporciona a construção de estratégias que possam reprimir os crimes de forma interestadual. O DCCP está cada dia mais se antecipando à evolução tecnológica dos crimes. Por isso, atualmente temos a DreofCiber, unidade especializada nestes delitos”, pontuou.

O titular da 4ª DCCIBER/DEIC, delegado Thiago Chinellato, mensurou o prejuízo dado pelos criminosos. “Trata-se de uma empresa vítima de estelionato por meio eletrônico, lesada em cerca de 5 milhões de reais. Ações integradas como esta visam também desestimular novas práticas. Por esse motivo também, a integração entre as polícias é fundamental para garantir o sucesso da repressão a estes crimes”, comentou.

A operação também tem a participação dos Departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além da Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ) e da Coordenação de Operações Especiais (COE).

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