Feira de Santana

Operação fiscaliza venda de fogos de artifício em Feira de Santana

Segurança e legalidade são foco de ação conjunta de vários órgãos

11/06/2024 12h01
Operação fiscaliza venda de fogos de artifício em Feira de Santana
Foto: Robson Nascimento

Uma operação conjunta, na manhã desta terça-feira (11), envolvendo a Polícia Civil, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Corpo de Bombeiros, o Exército e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está em andamento na Avenida João Durval Carneiro. A ação visa fiscalizar a venda de fogos de artifício, em virtude da alta demanda durante o mês de junho, especialmente devido às festividades de São João.

Segundo o promotor de Justiça do Ministério Público do Trabalho, Ilan Fonseca, várias barracas foram inspecionadas.

Foto: Robson Nascimento

“A gente já fiscalizou oito barracas, nenhuma delas tem nota fiscal da mercadoria que está sendo vendida e a gente encontrou também uma boa quantidade de fogos clandestinos, que são aqueles fogos sem rótulo onde você não identifica o fabricante, a razão social, o responsável técnico. Então o nosso foco está sendo esse, em relação aos fogos clandestinos, a gente está apreendendo a mercadoria e a gente está determinando também que todas essas barracas sejam desmontadas”, afirmou.

A falta de alvará da prefeitura e de auto de vistoria do Corpo de Bombeiros é uma das principais irregularidades apontadas.

“Aqui em Feira de Santana é proibido o comércio de fogos de artifício em vias públicas. Os comerciantes têm alegado que desconhecem a legislação e que não têm sido fiscalizados pela prefeitura. Eu tenho respondido que isso é atribuição de vários órgãos e que cada órgão aqui hoje está desempenhando o seu papel”, completou o promotor.

A operação, que não está restrita a Feira de Santana, também abrange outras cidades da Bahia, incluindo Salvador e Santo Antônio de Jesus.

A preocupação principal das autoridades é com a segurança da população.

“Os fogos clandestinos colocam em risco a saúde das pessoas, muitas vezes crianças. Os fogos podem ter uma explosão muito mais forte do que se imagina”, alertou o promotor, ressaltando a importância de se comprar fogos com a devida identificação do fabricante.

Foto: Robson Nascimento

Além da irregularidade dos produtos, as barracas não atendem aos requisitos básicos de segurança.

“Não há extintores de incêndio, e os funcionários não usam nenhum tipo de fardamento como exige a legislação”, enfatizou o promotor, destacando a necessidade de proteger a saúde dos trabalhadores envolvidos na comercialização.

*Com informações do repórter Robson Nascimento

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