Obesidade é considerada doença crônica e problema de saúde pública
Unidades de saúde são porta de entrada para o acompanhamento
A dificuldade para se locomover associada a doenças cardiovasculares, problemas ortopédicos, hipertensão e diabetes são algumas das consequências da obesidade. Alimentação inadequada e excessiva, ansiedade, problemas psicológicos e hormonais, além do estilo de vida sedentário são alguns dos fatores que precipitam o aumento do número pessoas obesas, em todas as faixas etárias, inclusive crianças.
Neste sábado (4) é o Dia Mundial da Obesidade, momento de alerta sobre a condição considerada uma doença crônica. Em Feira de Santana, as unidades de saúde são porta de entrada para o acompanhamento.
A rede primária à saúde em Feira dispõe de 141 equipes de profissionais que atuam em 103 Unidades de Saúde da Família (USF). Além destas, o cidadão tem a sua disposição 7 Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Com o apoio do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), a pessoa obesa tem assistência garantida com nutricionista, educador físico, assistente social, psicólogo e fisioterapeuta. São 21 equipes que dão cobertura entre seis e sete unidades, cada uma delas. No trabalho que desempenham priorizam a autoestima do cidadão e a promoção da qualidade de vida.
Aqueles que desenvolvem hipertensão e diabetes também são monitorados nas unidades de saúde, cadastrados no programa de Hipertensão e Diabetes (Hiperdia). São aproximadamente 21 mil.
Nos casos de complicações agravadas pela doença, podem ser tratados pelo Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso (CADH). No local são oferecidas consultas com a equipe multiprofissional (endocrinologista, cardiologista, neurologista, nutricionista, assistente social, clínico geral e enfermeiro, fisioterapeuta e farmacêutico). O órgão funciona na Rua Elpídio Nova, 272, bairro São João, das 7h às 17h, sem intervalo.
*Secom PMFS