Novembro Azul: Nutricionista destaca alimentação como aliada na prevenção do câncer de próstata
A alimentação saudável deve ser acompanhada de outras medidas preventivas, como a prática regular de atividade física, controle do peso e redução da obesidade.
Em entrevista ao programa Jornal do Meio Dia, a Dra. Geralda Rodrigues trouxe informações essenciais sobre o impacto da alimentação na prevenção e no tratamento do câncer de próstata, destacando a importância de hábitos saudáveis e do Novembro Azul como uma campanha de conscientização.
Entre os destaques da conversa, a médica apontou o licopeno como um nutriente essencial na prevenção do câncer de próstata. Presente no tomate, na melancia e na goiaba, o licopeno precisa ser “ativado” para se tornar biodisponível, ou seja, deve ser consumido após o aquecimento, como em molhos e sopas.
“O tomate cru não tem uma influência tão positiva. A ideia é aquecer o tomate para que ele possa exercer sua função preventiva”, explicou.
Outros alimentos citados como aliados incluem as crucíferas, como repolho, brócolis e couve-flor, além de fontes de ômega 3 e vitaminas C e E. Por outro lado, a doutora alertou para os vilões da dieta: “Frituras, alimentos industrializados, embutidos e carnes vermelhas favorecem o desenvolvimento do câncer de próstata e outras doenças.”
A nutricionista também destacou que a alimentação saudável deve ser acompanhada de outras medidas preventivas, como a prática regular de atividade física, controle do peso e redução da obesidade.
“Uma alimentação balanceada é a chave. Coloque no prato pelo menos quatro cores de legumes e verduras diariamente, como tomate, cenoura, alface e beterraba, e ingira três porções de frutas, incluindo uma fonte de vitamina C, como laranja ou acerola.”
A conversa reforçou a mensagem de que a prevenção é sempre o melhor remédio. “São pequenas atitudes que fazem uma grande diferença na saúde de todos nós. Uma dieta equilibrada, aliada a bons hábitos de vida, protege não só contra o câncer de próstata, mas também contra várias doenças inflamatórias”, concluiu a doutora Geralda, deixando uma mensagem de cuidado e conscientização aos ouvintes.