Feira de Santana

“Não me referi a cliente e nem a criança como uma bomba”, diz funcionária da Riachuelo 

A empresa se manifestou em nota

18/11/2023 06h00
“Não me referi a cliente e nem a criança como uma bomba”, diz funcionária da Riachuelo 

Após ter sido acusada de discriminar uma criança com Transtorno do Espectro Autista, na tarde desta sexta-feira (17), a funcionária da Riachuelo usou as redes sociais para dizer que está sendo acusada injustamente.

“Sou operadora de caixa há mais de um ano. Uma colega passou essa cliente preferencial para mim, sendo que ela não explicou a situação e nem o que estava acontecendo. Eu perguntei: Tati, porque você está passando essa cliente pra mim? Ela simplesmente me deu as costas e saiu. Até então eu atendi a mãe e a criança super bem e em nenhum momento destratei ela. Quando saíram do meu caixa eu virei pra Tati e falei: Tati, não traga mais essas bombas. Bombas, na Riachuelo, a gente quer dizer cartão terceiros. A gente não está se referindo ao cliente e nem a ninguém. Dentro da empresa todas as lojas trabalham com meta, se a gente passa um cartão Riachuelo, a gente fica dentro da meta, e por Tatiana passar essa cliente para mim pensei que ela queria deixar o cartão terceiro comigo. Por isso que interroguei a Tati. Em nenhum momento eu me referi a cliente e nem a criança como uma bomba, até porque eu não sabia que a criança tinha autismo. Ela não me apresentou cartão, ela apresentou a Tatiana, e eu não estava presente”.

RELEMBRE O CASO

De acordo com a denunciante, ela apresentou a Carteira Nacional de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que lhe confere o direito à prioridade no atendimento. No entanto, ao final do serviço, ela afirmou ter ouvido de uma das funcionárias da loja a seguinte frase: “Não me passe mais esses ‘atendimentos bombas’”. A declaração teria sido feita durante uma conversa entre a funcionária e uma colega.

A ex-funcionária disse ainda que tem duas filhas e marido desempregado, e fez um apelo à mãe da criança.

“Você sabe que não falei nada para você e nem para seu filho. Te atendi muito bem no caixa. Fui prejudicada e demitida injustamente. Tenho duas filhas. Estou passando dificuldades e com meu esposo desempregado”.

Em nota, a Riachuelo afirmou que o comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados pela empresa. A empresa ressaltou que conta com ciclos obrigatórios e periódicos de treinamento ao atendimento ao cliente, sempre em evolução e atualização, reforçando o respeito a todos como um valor inegociável. Além disso, a Riachuelo informou que está implantando uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da força de vendas, visando evitar que situações como essa ocorram novamente.

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