Movimento de Organização Comunitária lança portal para destacar resiliência e diversidade da Caatinga
O lançamento promete marcar um passo importante para fortalecer o papel educativo e transformador do MOC
Nesta sexta-feira (24), o Movimento de Organização Comunitária (MOC) realiza o lançamento oficial do Portal do Observatório Edu-Cativando na Caatinga, em sua sede em Feira de Santana. A plataforma digital chega como uma ferramenta inovadora para promover uma visão positiva sobre o bioma da Caatinga e as potencialidades do semiárido brasileiro.
De acordo com Célia Firmo, Coordenadora Geral do MOC, o portal reúne uma ampla variedade de materiais, incluindo conteúdos didáticos, artigos, livros, sistematizações de experiências e multimídia.
“O nosso propósito é construir uma imagem positiva da Caatinga e do semiárido. Se hoje buscamos no Google ‘sertão’, vemos imagens de terra rachada, de um lugar sem perspectivas. Queremos mostrar que essa não é a única realidade”, afirma Célia.
A plataforma trará histórias inspiradoras de agricultores familiares que, por meio de políticas públicas, desenvolvem tecnologias de convivência com o semiárido, como sistemas de retenção de água da chuva e práticas de cuidado com o meio ambiente.
“O portal vai disponibilizar textos, vídeos, depoimentos e histórias que retratam um semiárido cheio de diversidade e experiências positivas, valorizando as conquistas de agricultores, educadores, artistas e agentes sociais”, complementa a coordenadora.
O projeto também destaca a resiliência das populações da Caatinga diante das mudanças climáticas.
“Queremos mostrar de que forma esses povos estão resistindo e desenvolvendo tecnologias específicas para conviver com nosso bioma e clima”, explica Célia.
O Portal do Observatório Edu-Cativando na Caatinga conta com o apoio de uma instituição alemã e do Governo da Alemanha, por meio do Fundo Clima. Além de ser uma vitrine para as potencialidades da região, a plataforma será um espaço de apoio a iniciativas locais, ampliando possibilidades de desenvolvimento sustentável, justiça social e acesso a direitos essenciais.
*Com informações do repórter Isabel Bomfim