Morre o advogado Oyama Jaqueira
Conhecido por assumir casos considerados “causas perdidas” no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, Jaqueira ganhou reconhecimento pela competência e ousadia.
O advogado e artista Oyama Mattos Jaqueira Barretto morreu no último domingo (19), aos 72 anos, em Feira de Santana. Ele foi vítima de um infarto e teve o corpo encontrado pela manhã, na casa onde morava, no bairro Matinha, onde construiu o famoso “Castelo da Matinha”.
Natural de Jequié, Oyama chegou a Feira de Santana na década de 1990. Antes disso, viveu em Salvador e em Washington, nos Estados Unidos, onde trabalhou na Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele deixa três filhos: Aytan Oyama, Harpallus Oyama e Akawan Oyama.
O velório ocorreu na Pax Bahia, ainda no domingo, a partir das 20h, e se estende até as 15h da segunda-feira (20). A cremação, atendendo a um desejo do advogado, será realizada na terça-feira (21), no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.
Trajetória e legado
Oyama Jaqueira se formou em Engenharia Química, mas encontrou sua verdadeira paixão no curso de Direito, cursado na Universidade Federal da Bahia (Ufba). Atuava principalmente na área penal e era conhecido pela dedicação e profissionalismo.
Além da advogado, Oyama também era aviador amador e já tinha escapado de um acidente de avião monomotor no passado.
Um de maiores sonhos que tinha era morar em um castelo medieval. Ele realizou esse desejo em Feira de Santana, onde construiu o “Castelo da Matinha”, uma edificação de cinco andares que se tornou um marco na região. Também ergueu outro castelo no bairro Baraúnas, que funcionava como escritório de advocacia.
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