Missa de Corpus Christi supera adversidades climáticas e é celebrada na Catedral Metropolitana
Devido à prevalência de fortes chuvas a celebração, que estava marcada para ocorrer na Praça Padre Ovídio, ao lado da Catedral, foi transferida para o interior do templo.
A tradicional missa de Corpus Christi foi celebrada nesta manhã de quinta-feira (8) em Feira de Santana, na Catedral Metropolitana de Senhora Sant’Ana, em conjunto com as paróquias. Devido à intensa chuva, a celebração, que estava programada para ocorrer na Praça Padre Ovídio, ao lado da Catedral, foi transferida para o interior do templo.
Mesmo com a mudança de local, a missa foi realizada com sucesso e contou com a participação de fiéis de todas as idades. Segundo o superintendente da Fundação Santo Antônio dos Frades Capuchinhos, Frei Jorge Rocha, a fé prevalece em todas as estações.
“Neste período de inverno, é hora de nos aquecermos, gastando toda a energia que acumulamos durante o verão. Nossa emissora está cumprindo sua identidade e natureza ao acompanhar esses momentos para divulgá-los e, ao mesmo tempo, por meio de eventos jornalísticos, promover o processo de evangelização. A informação e a evangelização são nossa principal missão, o que destaca o compromisso da Fundação Santo Antônio com a evangelização e reforça sua identidade”, afirmou Frei Jorge Rocha em entrevista ao De Olho na Cidade.
O dia de Corpus Christi é uma oportunidade para os cristãos celebrarem um dos sacramentos mais importantes da Religião Católica: a Eucaristia. A expressão Corpus Christi, que vem do Latim antigo, significa “corpo de Cristo”. Além das famosas procissões com tapetes decorativos, a data convida à reflexão sobre a obra que Jesus Cristo nos deixou.
“É uma celebração que mostra e manifesta a fé da igreja na presença de Jesus. E Ele está verdadeiramente presente na hóstia consagrada, na palavra proclamada e na comunidade reunida”, relatou o Arcebispo Metropolitano de Feira de Santana, Dom Zanoni.
Para a fiel Carmelita Freitas, as mudanças climáticas nunca serão um impedimento para manter a tradição.
“Eu não sou feirense, mas desde que cheguei aqui em Feira, participo da celebração. Acredito firmemente que o Senhor Jesus está presente em nosso meio a todo instante, e jamais deixaremos de participar por causa da chuva. Acreditamos e confiamos no Senhor Jesus, e Ele nos dá forças para estarmos aqui. Minha mãe tem 95 anos e fica triste por não poder participar, mas estou aqui representando-a também”, disse a fiel.
Dona Tânia Leita também é outro exemplo de fiel que nunca perde a oportunidade de participar da celebração.
“É o começo de tudo, Jesus está presente aqui no meio de nós. Não podemos marcar encontros com Jesus apenas quando o tempo está bom, isso não é fé. Temos que saber amar, porque ter fé é saber amar, e quando amamos, não buscamos distância nem olhamos para o tempo, nós vamos atrás”, afirmou.
*com informações do repórter Danillo Freitas