Ministro da Educação critica greve das federais e diz que governo não é contra EAD
Ministro também comentou da paralisação das universidades e disse que greve só é necessária quando não há diálogo
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira (12) que o governo Lula (PT) não se posiciona de forma contrária ao ensino a distância (EAD). A fala foi feita durante a sessão da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Apesar da declaração, na última sexta-feira (6) o MEC (Ministério da Educação) publicou uma portaria que suspende a criação de novos cursos de graduação que sejam totalmente a distância. “Não somos contra o ensino a distância, não. [Mas] É preciso um novo marco regulatório para isso. A medida que tomamos agora nessa portaria foi não permitir mais a criação de novas vagas de licenciatura que sejam 100% a distância”, disse.
No texto, também consta que o Ministério pretende revisar os instrumentos de avaliação de cursos de graduação na modalidade a distância até o dia 10 de março de 2025.
Durante a sessão, Santana criticou a greve dos servidores de instituições de ensino federais que já dura cerca de 90 dias. Para o chefe da pasta, o ato de greve só é necessário quando não há diálogo, ao que ele afirmou não ser o caso do governo Lula.
*Com informações Metro 1