Política

“Minha luta será até o fim pela volta do presidente Bolsonaro”, afirma João Roma

Ex-ministro afirma que decisão do TSE é injusta e se compromete a defender até o último momento a candidatura do ex-presidente

28/06/2025 22h07
“Minha luta será até o fim pela volta do presidente Bolsonaro”, afirma João Roma

O presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, fez críticas ao processo que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. Para ele, a condenação representa um retrocesso democrático e uma tentativa de impedir o avanço de ideias conservadoras no Brasil.

“Até o último minuto eu vou colocar toda a minha energia para defender a candidatura do presidente Bolsonaro. Sua inelegibilidade é, para mim, o maior dos atentados à democracia no Brasil”, declarou.

João Roma ironizou o fato de a condenação de Bolsonaro ter sido baseada em uma reunião realizada com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022.

“Bolsonaro foi condenado porque fez uma reunião com embaixadores. Não foi com traficantes, não foi por corrupção, não foi por participar de nenhuma organização criminosa. Foi porque falou da situação do país. Isso virou crime?”, questionou Roma.

Ele acrescentou que a população tem percebido o exagero nas medidas judiciais e que o sistema político estaria agindo movido por medo da força eleitoral do ex-presidente.

“Hoje, as pesquisas mostram que Bolsonaro venceria Lula. Isso incomoda o sistema. E aí se fecham em copas, criam narrativas, usam as instituições para impedir sua volta. Não é um processo judicial. É um processo de vingança.”

Roma também aproveitou para criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que as decisões da Corte têm gerado um clima de insegurança jurídica e instabilidade institucional no país.

“É preocupante ver que integrantes dos tribunais mais altos do Brasil, ao invés de defender a Constituição, estão rasgando o texto constitucional. Isso fragiliza a democracia e afasta investimentos. O Brasil precisa de segurança jurídica para crescer.”

Segundo o ex-ministro, a judicialização da política é perigosa e serve apenas para criar um ambiente de perseguição:

“Usar a toga para fazer política não é papel do Judiciário. É isso que está acontecendo com Bolsonaro. E o povo percebe.”

Apesar de manter a esperança na reversão da inelegibilidade de Bolsonaro, João Roma reconheceu que, caso a situação se mantenha, outros nomes precisarão ser considerados para a eleição presidencial de 2026.

“Persistindo essa situação, vamos precisar sim buscar alternativas. Mas reafirmo: a minha luta será até o fim pela volta do presidente Bolsonaro. Ele é o nome mais conectado com o que o povo quer e precisa”, declarou.

Ainda assim, Roma citou outros nomes em discussão dentro do campo conservador:

“Temos figuras como o governador Tarcísio de Freitas, o governador Zema, o governador Ratinho Júnior, o senador Rogério Marinho. E até nomes do Nordeste, como o ex-ministro Rogério Alves ou o próprio ACM Neto. Mas o foco, por enquanto, segue sendo Bolsonaro.”

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