Micareta de Feira terá, pela primeira vez, o “Bloco Delas” com mensagem de respeito às mulheres
O bloco sairá no sábado de Micareta, dia 3 de maio, às 14h30, com concentração em frente ao Centro de Cultura Amélio Amorim
Pela primeira vez na história da Micareta de Feira de Santana, a luta pelos direitos das mulheres vai ganhar espaço na avenida com o Bloco Delas. A iniciativa inédita é organizada pela Prefeitura de Feira, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, e conta com o apoio de toda a rede de apoio e proteção da cidade.
O bloco sairá no sábado de Micareta, dia 3 de maio, às 14h30, com concentração em frente ao Centro de Cultura Amélio Amorim. A animação ficará por conta da banda A Mulherada, que levará ao circuito da festa não apenas música, mas também uma importante mensagem de paz, respeito e combate à violência contra a mulher.
A advogada Esmeralda Halana, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB Feira, destaca o simbolismo e a relevância do momento.
“Esse bloco é pioneiro. Pela primeira vez a Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, organiza um espaço voltado especialmente para as mulheres durante a Micareta. Queremos ir às ruas com alegria, mas também com um recado firme: não é não. É possível se divertir com respeito, e é isso que queremos mostrar.”
Para participar do bloco, é necessário trocar a camisa oficial por um kit de higiene com quatro itens — entre escova de dente, pasta, desodorante, xampu, condicionador ou absorvente. Todo o material arrecadado será destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade social.
A troca das camisas pode ser feita em diversos pontos da cidade: na Secretaria da Mulher, na sede da OAB, na ACEFS (Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana), no Hospital da Mulher, no Shopping Millennium, na Motopel da Avenida Presidente Dutra e na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM).
“Estamos contando com a participação de todos e todas. Vamos juntos e juntas fazer do Bloco Delas um momento de celebração, empatia e consciência social. A avenida também é espaço para reivindicar direitos”, convida Esmeralda Halana.
*Com informações da repórter Isabel Bomfim