Meio Ambiente quer implantar plantão 24 horas para operação Feira Quer Silêncio
Cerca de 400 denúncias por mês de poluição sonora
Apertar o cerco no combate à poluição sonora em Feira de Santana está entre as prioridades deste ano da Secretaria de Meio Ambiente (Semman). O órgão municipal estuda disponibilizar fiscais que atuem, exclusivamente, coibindo a perturbação do sossego provocada pela emissão excessiva de ruídos, oriunda principalmente de equipamentos sonoros utilizados por bares, casas de show, veículos e residências.
Segundo o secretário da pasta, Antônio Carlos Coelho, a sugestão apresentada ao prefeito Colbert Martins Filho objetiva criar um plantão 24 horas para a Operação Feira Quer Silêncio, que atenda com celeridade as denúncias feitas ao Fala Feira 156. Outra ideia é o suporte por meio da criação de uma superintendência [de Meio Ambiente] com fiscais atuando diretamente na sede da Guarda Municipal e sob a responsabilidade da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev).
“Já temos o apoio efetivo dos agentes de segurança como a Guarda Municipal e a Polícia Militar. Mas precisamos da força-tarefa de fiscalização com ações diárias”, afrima o secretário.
Por mês, as denúncias da população ultrapassam mais de 400 chamados no município relatando a prática criminosa de emissão de ruídos nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar.
“No ato da ocorrência, os fiscais conseguiriam aferir o nível de emissão de ruídos com equipamento decibelímetro e lavrar o auto de infração ambiental na presença das demais autoridades responsáveis”, explica Coelho.
O secretário também avalia que a criação da superintendência ajudaria na otimização dos demais trabalhos do órgão municipal, a exemplo do combate à poluição visual, preservação de áreas de proteção ambiental, lagoas, bem como a emissão de licenciamentos e fiscalização de empresas e indústrias, entre outros serviços.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
No radar do órgão municipal também estão dois projetos que deverão ser levados ao Ministério do Meio Ambiente com soluções para despoluir o curso de 40km do Rio Jacuípe, em Feira. “Ano passado construímos um relatório com soluções através de um seminário e três fóruns conjuntamente a entidades da sociedade civil organizada, Educação [Secretaria] e o Instituto Pensar Feira”, disse Antonio Carlos Coelho.
Ainda, um trabalho voltado à Educação Ambiental estabelece ações de conscientização da comunidade sobre os prejuízos ao município a partir do descarte irregular de resíduos.
*Secom PMFS