Medalhista olímpica, Érika Coimbra analisa vitória do Brasil sobre o Japão e perspectivas futuras no Vôlei Feminino
Sobre o futuro da equipe, Érika destacou a importância de focar em cada jogo.
Em Paris para os Jogos Olímpicos de 2024, a seleção brasileira de vôlei feminino garantiu sua vaga nas quartas de final ao vencer o Japão por 3 sets a 0 (parciais de 25/20, 25/17, 25/18). A partida, disputada nesta quinta-feira (1º) na Arena Paris Sul, foi válida pelo grupo B da competição. Com a vitória, as brasileiras asseguraram a classificação com uma rodada de antecedência.
Érika Coimbra, ex-jogadora de vôlei e medalhista de bronze em Sydney 2000, comentou sobre a vitória do Brasil.
“Hoje o Brasil venceu no vôlei feminino por três a zero contra o Japão. Foi uma vitória importante. Voltamos ao normal, a gente dificilmente perde para o Japão. Perdemos na VNL, e todo mundo acreditava que o Japão poderia dar trabalho, mas como eu já havia dito, o começo de temporada é mais difícil, e o Brasil na Olimpíada com certeza ia ganhar do Japão tranquilamente e foi o que aconteceu: um três a zero para dar confiança à equipe para seguir”, afirmou.
Sobre o futuro da equipe, Érika destacou a importância de focar em cada jogo.
“Agora, vamos pensar no próximo adversário. A gente ainda tem jogo contra a Polônia, é importante ganhar e pensar jogo a jogo. Ninguém deve pensar em medalha sem passar pelo processo. Precisamos viver o processo e tentar fazer um bom jogo para ganhar confiança para os próximos jogos. Cada jogo é importante, e o mais importante é o de amanhã. Então, vamos pensar na Polônia”, explicou.
A ex-jogadora também comentou sobre o desempenho da seleção masculina de vôlei, que sofreu duas derrotas.
“A Olimpíada sempre dá para acreditar em tudo, no esporte, também. O masculino teve duas derrotas, mas agora tem um jogo contra o Egito, se jogar bem e ganhar de três a zero, com dois jogos, eles podem entrar como terceiro melhor da chave e reverter a situação. Isso faz parte do esporte também: a superação”, concluiu Érika Coimbra.
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris