Manifestação em Feira de Santana denuncia precarização do Planserv
Com cartazes e palavras de ordem, os participantes exigiram um compromisso do governo do Estado para garantir a qualidade do atendimento.
Na manhã desta terça-feira (04), servidores estaduais e beneficiários do Planserv realizaram um protesto em Feira de Santana contra o sucateamento do plano de saúde. O ato, organizado pelo movimento “Devolvam Nosso Planserv”, ocorreu no canteiro central da Avenida Getúlio Vargas, reunindo manifestantes que cobravam melhorias e maior transparência na gestão do serviço.
Com cartazes e palavras de ordem, os participantes exigiram um compromisso do governo do Estado para garantir a qualidade do atendimento. Entre os manifestantes, a servidora da Secretaria da Saúde, Andréa Andrade, destacou a insatisfação com a atual situação do plano e a determinação do grupo em pressionar as autoridades.
“Eu presto serviços para o Estado desde 2005 e estou aqui para representar o direito que me cabe enquanto servidora. Temos sofrido com a precarização e com as vistas grossas que o governo tem feito em relação às nossas condições. O movimento ‘Devolvam Nosso Planserv’ está crescendo e, em 2025, não vamos recuar. Vamos ocupar os espaços públicos e lutar pela defesa do nosso convênio. Queremos uma audiência com o governador e não vamos parar até que isso aconteça”, afirmou Andréa.
Outro participante do protesto, Mardey Machado, técnico judiciário e representante do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ), ressaltou que o Planserv tem enfrentado um processo de desmonte ao longo dos anos.
“Estamos aqui porque sabemos que, há anos, o Planserv vem sendo dilapidado. O governo do Estado tem reduzido os repasses, e isso tem tornado cada vez mais difícil para os servidores conseguirem atendimento. Há cotas, falta de pagamento aos hospitais e uma série de problemas. O pior é que o plano é praticamente consignado, ou seja, o servidor paga regularmente, mas os recursos não estão chegando aos prestadores de serviço”, denunciou Mardey.
Os manifestantes reforçaram que as mobilizações continuarão até que o governo do Estado se posicione e apresente soluções concretas para os problemas apresentados.
*Com informações do repórter Matheus Gabriel