Bahia

Mais de 113 mil estudantes da rede estadual participam do primeiro dia de provas do Enem 2024

Bahia é o terceiro Estado com mais inscritos no país este ano

04/11/2024 06h44
Mais de 113 mil estudantes da rede estadual participam do primeiro dia de provas do Enem 2024
Foto: Luiz Carrera / ASCOM SEC

Mais de 113 mil estudantes da rede estadual de ensino participam, neste domingo (3), em toda a Bahia, do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – principal porta de acesso ao Ensino Superior no país. Além de escrever a redação, cujo tema foi “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, eles respondem às questões das áreas de conhecimento de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Este ano, a Bahia é o terceiro Estado com mais inscritos no país (376.352 candidatos), o que representa um aumento de 38% em relação a 2023. O segundo e último dia de provas será no próximo domingo (10).

A secretária estadual da Educação, Rowenna Brito, que recepcionou os estudantes no Colégio Estadual da Bahia – Central, em Salvador, ressaltou o apoio do Estado aos estudantes que ingressam no Ensino Superior.

“A gente está fazendo uma grande mobilização para o estudante acessar a universidade. Quando eles já estão lá, a gente tem o Mais Futuro e o Partiu Estágio, que são programas de garantia de acesso e permanência. Existem diversos investimentos que o Governo do Estado faz nas universidades estaduais, a exemplo de contratação de professores e melhoria da estrutura física. Além do engajamento na Educação Básica, tem também essa garantia para o estudante no Ensino Superior. Uma ação para a gente pensar a Educação em uma grande rede”.

A professora Virna Queiroz, do Colégio Estadual Antônio Batista, de Candiba, comentou sobre o tema da redação deste ano. ,

“Os alunos tiveram a oportunidade de explorar diversas perspectivas, como as contribuições africanas para a cultura, economia e sociedade brasileiras. Além disso, puderam abordar a importância do reconhecimento cultural e artístico, uma vez que muitas expressões culturais de origem africana, como a capoeira, o samba, o candomblé e a culinária, são, frequentemente, vistas com preconceito ou superficialidade. Alguns pontos que enriquecem a discussão incluem o combate ao racismo estrutural; a representatividade na mídia e nas artes; a ressignificação; e a apropriação cultural”.

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