Lula quer que Brasil apresente proposta de corredor humanitário na ONU
Em videoconferência com ministros, presidente também pediu empenho na pressão pela libertação das mulheres e crianças pelo Hamas e cessar-fogo por parte de Israel
Em reunião por videoconferência com ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta quinta-feira (12), que o Brasil apresente, durante reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), uma proposta de corredor humanitário na Faixa de Gaza.
Participaram do encontro o chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim; o ministro da Defesa, José Múcio Vieira; o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo; o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio.
Além de negociar a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza, Lula também pediu prioridade na mobilização da comunidade internacional pela libertação das mulheres e crianças feitas reféns pelo Hamas e a medição de um cessar-fogo por parte de Israel.
Segundo assessores do governo, todas orientações discutidas na videoconferência foram repassadas ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
O chanceler já está a caminho de Nova York, nos Estados Unidos, onde vai participar da reunião do Conselho de Segurança da ONU marcada para esta sexta-feira (13).
Ao todo, 28 brasileiros que estão na Faixa de Gaza pediram ajuda para retornar ao Brasil. A melhor opção levantada até aqui é retirar o grupo pela passagem de Rafah, região da Faixa de Gaza que faz fronteira com o Egito.
Nesta quinta-feira (12), Amorim entrou nas negociações do Brasil com o país africano e telefonou pessoalmente para Faiza Aboul Naga, assessora direta para assuntos de segurança do presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi.
O Palácio do Itamaraty também não descarta a possibilidade de fazer contato com o Hamas para garantir a retirada dos brasileiros em segurança.
Por: CNN