Literatura de Cordel representa a poesia feirense, destaca artista
Literatura promoveu a cultura e diversidade no município
Marcada pela oralidade, e presença de elementos regionais, a literatura de Cordel marca a história da cultura de Feira de Santana. Segundo o poeta Franklin Machado, a arte cordelista é grande representante da poesia feirense, e possui diversos nomes.
“No meu tempo as pessoas gostavam muito dos folhetos de Cordel que eram vendidos na feira livre do retorno do Mercado de Arte”, disse o artista em entrevista ao De Olho na Cidade.
O artista explica que os folhetos tratavam de casos folclóricos, curiosidade sobre Feira, histórias, poemas, entre outros. “Era quase como um jornal, o povo comprava e discutia essas coisas, principalmente as façanhas de Lucas da Feira, histórias de Maria Quitéria, e outros casos, como crimes hediondos, tudo isso era motivo para a literatura de cordel”.
Além disso, viajantes de outras cidades também comercializavam seus trabalhos no território feirense, promovendo a diversidade e conhecimento acerca de diferentes culturas.
Apesar da diminuição do consumo, o Cordel continua sendo atuante no município, podendo ser encontrados na barra de Cordel presente no Mercado de Arte, e também no Museu Casa do Sertão. Alguns nomes importantes e reconhecidos na Princesa do Sertão são os artistas Antonio Alves, Erotildes Miranda dos Santos, J Carlos, João Ferreira da Silva, e muito mais.