Política

Justiça continua a trabalhar com destemor, diz Cármen Lúcia após atentado

Ministra se manifestou após ataques à Praça dos Três poderes na noite desta quarta-feira (13)

14/11/2024 12h12
Justiça continua a trabalhar com destemor, diz Cármen Lúcia após atentado
Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (14), que a Justiça brasileira continua o seu trabalho, sem medo, e em defesa à democracia. A declaração aconteceu no início da primeira sessão da Corte Eleitoral após explosões na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13).

 “Damos continuidade aos nossos trabalhos com a mesma tranquilidade, destemor e, principalmente, comprometimento com a democracia brasileira. Graves acontecimentos não comprometem o que é muito mais sério e de nossa responsabilidade, que é de trabalhar para que a democracia brasileira se sustente, como vem se sustentando, sem qualquer tipo de adversidade que possa de alguma forma abalar sua estrutura e dinâmica”.

Cármen Lúcia ainda comparou o episódio da quarta-feira a uma espécie de vírus e disse ser  função dos servidores da Justiça afastar a preocupação da existência desse tipo de “doença” no país. “A nós compete continuar o exercício das nossas funções. Para que brasileiros e brasileiras continuem a dormir sem a preocupação no sentido que haja um vírus que adoeça pessoas e instituições, até, que qualquer forma de atuação não comprometa e não contamine a saúde democrática das instituições no Brasil, da sociedade brasileira”.

Ataque à Praça dos Três Poderes

Por volta das 19h30, explosões puderam ser ouvidas nas imediações do Supremo Tribunal Federal (STF). O homem responsável pelo atentado foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, que morreu após destroços de uma bomba que havia lançado o atingir. Conhecido como Tiü França, ele chegou a se candidatar a vereador de Rio do Sul, em Santa Catarina, pelo PL.

Segundo o blog de Daniela Lima no portal G1, a ex-mulher de Tiü  disse informalmente à Polícia Federal que ele “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”. Ela ainda informou que ele chegou a pesquisar e compartilhar pesquisas utilizadas para o planejamento do atentado.

*Com informações Metro 1

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