José Carneiro sugere auditoria na Câmara e critica gestão atual em disputa pela presidência
José Carneiro revelou que, caso seja eleito presidente, ou se apoiar outro candidato, irá exigir uma auditoria na Câmara Municipal.
O vereador José Carneiro Rocha (União Brasil) comentou sobre a possibilidade de disputar novamente a presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana e fez duras críticas à atual gestão da presidente Eremita Mota. Em entrevista ao De Olho na Cidade, Carneiro sugeriu que o próximo presidente, seja ele ou outro vereador, precisa resgatar a credibilidade do Legislativo e conduzir uma auditoria na administração da Câmara.
Zé Carneiro, que já presidiu a Casa por duas vezes, afirmou que a atual gestão enfrenta um grande desgaste perante a sociedade.
“Infelizmente, nós temos uma presidente desequilibrada, sem noção do que representa. Ela é presidente de dois, três vereadores, e não consegue enxergar que lidera a maior Câmara Municipal do interior da Bahia”, criticou o vereador. Segundo ele, a credibilidade da Câmara está em baixa, e muitas decisões têm sido tomadas por capricho pessoal da presidente, o que prejudica o andamento dos projetos.
Um dos principais pontos de crítica de Carneiro foi o atraso na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deveria ter sido votada em junho.
“A LDO até hoje não foi votada para atender capricho da presidente da Câmara. Isso é inadmissível”, declarou o vereador, enfatizando a importância de haver harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo.
Possível auditoria e eleições para a presidência
José Carneiro revelou que, caso seja eleito presidente, ou se apoiar outro candidato, irá exigir uma auditoria na Câmara Municipal.
“Eu vou votar em qualquer um que faça uma auditoria na Câmara. O portal da transparência não existe, e não temos acesso a nada, nem mesmo como vereadores”, destacou ele. O vereador ainda comentou que, se Eremita for reeleita, seria “o cúmulo”, e que qualquer outro dos 20 vereadores estaria apto a assumir a presidência, exceto a atual gestora.
Ele sugeriu que a discussão sobre a nova presidência comece apenas em novembro, após o período eleitoral, mas ressaltou: “Seja quem for o próximo presidente, tem que resgatar a credibilidade da Casa e fazer uma auditoria para entendermos o que está acontecendo”.
O vereador concluiu a entrevista dizendo que a Câmara precisa de paz e equilíbrio, algo que, segundo ele, está ausente na atual gestão.
“Eu disse na tribuna que a paz vai voltar a reinar seja com quem for o novo presidente, porque a atual gestão não promove a paz. Isso não é ofensa, é uma constatação”, afirmou.