Feira de Santana

Jornada de fé e dedicação: A História de Seu Raimundo, sacristão emérito da Catedral de Santana

A dedicação e amor de seu Raimundo Carneiro à Catedral de Santana são testemunhos de uma vida dedicada ao serviço e à fé

26/07/2024 06h23
Jornada de fé e dedicação: A História de Seu Raimundo, sacristão emérito da Catedral de Santana
Foto: Rafael Marques

Nesta sexta-feira, 26 de julho, dia de Senhora Sant’Ana, padroeira de Feira de Santana, celebramos a trajetória de um homem cuja vida se entrelaçou com a história da Catedral de Sant’Ana. Raimundo Carneiro, sacristão emérito da Igreja Metropolitana, dedicou mais de 30 anos de sua vida ao templo, e, mesmo aposentado, continua a contribuir como voluntário.

Seu Raimundo iniciou sua jornada na Catedral durante uma das festas de Senhora Santana, recordando a beleza do evento com uma saudade nostálgica.

Foto: Rafael Marques

“Era muito bonita, muito linda. Na época tinha festa profana, uma banda tocando, meninas brincando de roda, e famílias apreciando. Era uma maravilha,” relembra ele.

Sua atuação começou de forma voluntária. “Comecei como voluntário. Um dia, o padre me chamou e perguntou se eu queria ser sacristão. Eu aceitei e comecei a ser remunerado,” conta.

Durante os anos de trabalho, seu Raimundo desempenhou diversas funções. “Eu fazia de tudo. Passei uns três ou quatro anos trabalhando sozinho. Limpava os altares, o Santíssimo, as coroas, varria a igreja, lavava sanitários. Tudo por amor. Eu queria que a igreja fosse bonita e limpa. Na minha época, era a mais limpa de Feira de Santana.”

Foto: Rafael Marques

Entre os momentos marcantes em sua carreira, ele destaca a chegada de bispos e eventos históricos. “A chegada dos bispos foi muito marcante, como Dom Jackson, Dom Silvério, Dom Itamar, Dom Zanoni. Também foi emocionante a passagem para Diocese,” recorda.

Seu Raimundo formou família na igreja, casou-se e batizou seus três filhos e cinco netos no templo. “Cada festa de Senhora Santana é emocionante, não só para mim, mas para todo cristão católico.”

Agora com 70 anos, seu Raimundo está aposentado, mas continua a frequentar a Catedral diariamente, realizando trabalhos voluntários.

“Venho todos os dias, tudo por amor. Amor à fé e à Senhora Sant’Ana, a padroeira desta linda metrópole que é Feira de Santana.”

*Com informações do repórter Rafael Marques

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