João Roma pode desistir da candidatura a prefeito de Salvador; Entenda
A definição do partido deve ser apresentada até o final de março, e o motivo seria o fortalecimento do grupo político, as chamadas “Alianças partidárias”
Salvador pode não ter um candidato do PL na disputa pela prefeitura do município. Essa informação foi revelada pelo então pré-candidato a prefeito, João Roma, em entrevista ao Portal De Olho Na Cidade. A definição do partido deve ser apresentada até o final de março, e o motivo seria o fortalecimento do grupo político, as chamadas “Alianças partidárias”, que fortaleceriam a chapa do candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil).
“Nós apresentamos nossa pré-candidatura em Salvador, mas estamos na iminência de ter uma decisão partidária, provavelmente no final de março. Que visa o fortalecimento do grupo, com uma forte tendência de apresentar o apoio do PL, na reeleição do atual prefeito, Bruno Reis”, explicou Roma.
Apesar da possível desistência na disputa pela prefeitura de Salvador, aqui em Feira de Santana, o PL deve manter o Capitão Alden como o principal nome do partido na disputa ao cargo de prefeito da Princesinha do Sertão.
“Aqui em Feira, o partido tomou outra dimensão, com a chegada de Raimundo à presidência. É um momento importante para nós, é uma afirmação de um segmento da sociedade que tem observado tudo o que tem acontecido. Feira de Santana é a maior cidade do interior do nordeste brasileiro, e muitas vezes a gente fica aquém de muitas discussões e acaba discutindo coisas pequenas, em uma cidade que naturalmente é um grande polo. Feira muitas vezes fica patinando em coisas por falta de articulação política”, afirmou Roma.
Questionado sobre a possibilidade da desistência da candidatura do PL a prefeito de Feira de Santana por uma possível aliança com José Ronaldo (Pré-candidato do União Brasil), João Roma negou a possibilidade.
“Nós não temos nenhuma dificuldade em conversar com José Ronaldo, sempre faço questão de reafirmar minha admiração e bom trato pessoal com o ex-prefeito, mas o PL precisa buscar o seu caminho, nós precisamos reestruturar isso. E uma vez a gente tendo a possibilidade de apresentar um nome, que está animado, que já foi votado como destaque aqui em Feira e pode levar a nossa bandeira à frente, essa é a primeira orientação que fazemos. Mas ficaremos de olho, pois a política é muito dinâmica”.
Roma também afirmou que não há possibilidade de integração como candidato a vice-prefeito em Salvador na chapa de Bruno Reis (União Brasil), ou do Capitão Alden na chapa de José Ronaldo (União Brasil), no município de Feira de Santana.
“Todos os locais onde o PL tem se movimentado, nós não temos priorizado a posição de vice. Não temos nenhum demérito nesta posição, mas no caso do PL, é mais importante que cada um de nós possa formar novos líderes, estruturar o partido, eleger vereadores e fazer a diferença. Muitas vezes o partido oferece um nome para vice e a população interpreta que ele está representando ou participando integralmente daquela administração, e sabemos que a posição de vice não tem autonomia para isso; às vezes isso cria embaraços políticos”, explicou João Roma.