João Roma defende união com ACM Neto e diz que oposição busca “melhor proposta para a Bahia”
Questionado sobre seu papel em uma eventual chapa encabeçada por ACM Neto, Roma afirmou que a definição de cargos ainda não é prioridade.

Durante visita ao município de Santa Bárbara na quinta-feira (04), o ex-ministro João Roma falou sobre as articulações políticas na Bahia e confirmou avanços na aproximação com ACM Neto (União Brasil). Segundo ele, o diálogo entre os grupos já ocorre há mais de um ano, com foco na construção de uma alternativa ao governo do PT no estado.
Roma afirmou que a parceria nasce de uma avaliação comum sobre o cenário político baiano.
“Há mais de um ano que nós já estamos a conversar sobre o futuro da Bahia e do Brasil, e partimos da constatação de que esse período de vinte anos do PT na Bahia não melhorou a vida do nosso povo. O PT faz bonitas propagandas, mas infelizmente não entrega o que promete”, declarou.
O ex-ministro reforçou que o objetivo da oposição é construir um projeto capaz de “encerrar esse ciclo”.
“É fundamental somar forças para que a gente possa ter uma Bahia verdadeiramente grandiosa, uma Bahia com menos impostos, como nos ensinou o presidente Bolsonaro, que mesmo diminuindo os impostos aumentou a arrecadação”, disse.
Questionado sobre seu papel em uma eventual chapa encabeçada por ACM Neto, Roma afirmou que a definição de cargos ainda não é prioridade.
“Mais importante do que posições é discutir o caminho que vamos adotar. Apesar de parecer que a eleição já é amanhã, ainda tem muita água pra passar debaixo dessa ponte”, respondeu.
O ex-ministro destacou que o PL segue alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e atento ao cenário nacional.
“Todos nós do PL estamos muito conectados ao sofrimento e à perseguição que o presidente Bolsonaro vem sofrendo. É daí que vai se decorrer como será a eleição nacional e, na sequência, os parâmetros estaduais”, afirmou.
Sobre a sucessão presidencial e a possibilidade de novos nomes na disputa, Roma disse que o momento é de cautela.
“O foco agora é esse grau de sofrimento e perseguição em cima do presidente Bolsonaro. Logo na sequência, vamos buscar saber qual é o caminho para que o Brasil tenha sim a melhor proposta”, afirmou.
O ex-ministro lembrou que o calendário eleitoral ainda permite tempo para definições.
“Na política também nós temos datas. Tem 4 de abril, que é a desincompatibilização, depois as convenções em julho, e daí se monta a chapa. Vamos buscar somar esforços, aglutinar grandes nomes para oferecer a melhor proposta aos brasileiros”, concluiu.
*Com informações do repórter André Silva






