Jerônimo se defende após polêmica sobre fala em que teria mandado Bolsonaro para ‘vala’
Governador afirma que comentário foi tirado de contexto e tinha o objetivo de comparar gestões federal anteriores e atual
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) se defendeu após a repercussão de uma fala em que teria sugerido “levar tanto o ex‑presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto seus eleitores para a vala”. Segundo ele, a declaração foi retirada de contexto e tinha a intenção de comparar o governo passado com o atual, do presidente Lula (PT).
“Este é um time que faz política para o bem das pessoas. O contexto da minha fala foi uma comparação entre o governo anterior e o do presidente Lula. Quando eu estava em Brejões, recebi uma ligação do presidente Lula perguntando: ‘E as chuvas, governador Jerônimo? Como estão as coisas? Precisa de ajuda?’. Aí comecei a mostrar como é diferente ser governador com o presidente Lula”, explicou o chefe do Executivo estadual, durante a entrega de ambulâncias, van TFD e veículos administrativos em Salvador nesta segunda-feira (5).
Jerônimo lembrou como era “ruim” ter um presidente que “fechava as portas” e “imitava pessoas em sofrimento, com falta de ar”. “Fiz a crítica e reconheço: usei um termo infeliz ao falar ‘vala’ no calor do momento. Foi um exagero, e já pedi desculpas”, admitiu.
“Quem faz política precisa ter coragem e humildade para reconhecer os erros. Mas todos me conhecem: sou homem de fé e jamais associaria ‘vala’ à morte de alguém. Isso não combina comigo. Também não abro mão do direito de criticar quem pediu a morte do presidente Lula, por exemplo. Nossa disputa se dá no campo das ideias. Portanto, reitero: foi um exagero, mas continuo firme no meu estilo”, concluiu o governador.
*Com informações Bahia.ba
Comentários
Leia também
Gleisi reúne ministros para cobrar apoio no Congresso e destaca projeto de isenção do IR
Reunião no Planalto contou com parte da Esplanada; governo vê sintonia com a Câmara...
Bolsonaro pede autorização a Moraes para procedimento cirúrgico
O procedimento deve ocorrer no próximo domingo, após o julgamento da trama golpista