Jerônimo defende unificação das eleições e continuidade de projetos estruturantes
O governador destacou a importância de concentrar o processo eleitoral para reduzir custos e permitir maior continuidade nas políticas públicas.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, manifestou apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reeleição aprovada recentemente no Senado Federal, que prevê a unificação das eleições no Brasil. Jerônimo destacou a importância de concentrar o processo eleitoral para reduzir custos e permitir maior continuidade nas políticas públicas.
“De dois em dois anos nós temos um custo com fundo eleitoral, horário eleitoral, além do desgaste que isso representa para a gestão e para a sociedade. Eu defendo que pudéssemos concentrar em uma única eleição”, afirmou.
Segundo o governador, o modelo de unificação já é adotado em outros países e facilita o planejamento e a execução de políticas públicas de longo prazo.
“Temos exemplos fora do Brasil onde, além de deputados, prefeitos, governadores e presidentes, o cidadão vota na mesma célula para representantes de distritos e associações locais. Isso traz agilidade e racionalidade ao processo democrático”, disse.
Jerônimo também ponderou sobre os desafios enfrentados por gestores públicos para implementar obras e programas estruturantes em um curto espaço de tempo.
“Quatro ou cinco anos, muitas vezes, não são suficientes para concluir projetos importantes. É fundamental que esses projetos estratégicos para os municípios, estados e a União tenham continuidade, independentemente de quem esteja no poder”, ressaltou.
O governador citou como exemplo o novo centro de convenções da Bahia, cuja execução levou mais de uma década apenas na fase de projeto.
“Esse centro de convenções demorou mais de dez anos só no projeto. Não se justifica. Precisamos pactuar prioridades e garantir que as iniciativas que beneficiam comunidades e distritos não quebrem a sequência por mudanças de gestão”, completou.
Com a proposta, as eleições para todos os cargos eletivos – vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República – passariam a ocorrer simultaneamente, em ciclos de quatro ou cinco anos, a depender da decisão final do Congresso Nacional.
*Com informações do repórter Matheus Gabriel