Irmã Rosa destaca relação da Arquidiocese e Dispensário Santana em prol da solidariedade
Uma das diretoras por trás dos grandes projetos da Instituição é a Irmã Rosa Aparecida, que sempre se preocupou com o trabalho social, e sua jornada com o Dispensário Santana se inicia a partir do Colégio Padre Ovídio, como lecionadora.
Fundado em 1964, o Dispensário Santana promove ações sociais em apoio às comunidades carentes. Foi a arquidiocese, com aprovação de Dom Silvério, bispo da época, que doou um terreno permitindo a construção do órgão.
Uma das diretoras por trás dos grandes projetos da Instituição é a Irmã Rosa Aparecida, que sempre se preocupou com o trabalho social, e sua jornada com o Dispensário Santana se inicia a partir do Colégio Padre Ovídio, como lecionadora. Onde, enquanto pela manhã cumpria o papel de lecionar, pela tarde, levava suas alunas para acompanhar a realidade das pessoas mais necessitadas, as incentivando para realizar ações comunitárias.
“Cada vez que as meninas eram levadas para essa realidade sofrida, elas voltavam tocadas. Muitas mães me agradeceram, e hoje algumas dessas alunas me lembram o quanto elas foram despertadas com essa experiência”.
O Dispensário já existia, na época era regido pelo Monsenhor Homário Pessoa. Com o passar dos anos e o avançar da idade o Monsenhor Homário Pessoa se preocupava com os cuidados do Dispensário Santana após seu falecimento.
Foi a partir disso que Irmã Rosa, que tinha um carinho enorme por ele, enunciou “Enquanto eu estiver aqui, não deixarei o Dispensário”, ela disse espontaneamente, mas sem de fato perceber a dimensão que suas palavras tomariam. Mesmo ainda sem entender o que deveria ser feito, Irmã Rosa assumiu o trabalho em 1976.
“Monsenhor Homário dizia que ‘A senhora vai fazer tudo que deseja, porque Deus quer e o povo da Feira é bom’, e essa profecia continua sendo real”, ela relata.
Antes de partir o Monsenhor deixou a confiança e responsabilidade sob o Dispensário Santana atribuídas à Irmã Rosa. Atualmente, ela acredita fielmente na evangelização como a prioridade do trabalho sacramentino.
“Eu confio muito na formação de lideranças, de pessoas que vão sendo despertadas para o bem. Confesso que o Senhor me chamar hoje, eu vou em paz, não carrego mais a preocupação de que o Dispensário Santana pode acabar. Hoje temos funcionários e amigos, e sei que o trabalho terá continuidade, até mesmo melhor do que hoje”. A diretora diz que ver a esperança nascer todos os dias naqueles que se empenham para fazer o bem.
O Dispensário Santana oferece serviços de acolhimento e educação para comunidades carentes. Seus projetos têm gerado oportunidades e impactado positivamente a vida daqueles que necessitam