Investimentos e mudanças na política pública visam fortalecer a agricultura familiar
O secretário de Agricultura, Pedro Américo, informa que desde o ano passado foi montado um planejamento visando um novo modelo de políticas públicas para a zona rural
Aquisição de novos tratores, barcos de pesca, instrumentos de irrigação, além de equipamentos voltados à criação de animais. Esses são alguns dos investimentos que a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Agricultura, vem realizando para fomentar e garantir melhores resultados para a agricultura familiar no município.
O secretário de Agricultura, Pedro Américo, informa que desde o ano passado foi montado um planejamento visando um novo modelo de políticas públicas para a zona rural, resultando em 42 programas criados para beneficiar de forma direta o homem do campo. “Entre eles a instituição do banco de sementes e banco de mudas frutíferas”, revela o secretário.
Ele explica que o programa de distribuição de sementes de feijão e milho foi modificado no ano passado, quando mais de 120 associações de agricultores foram contempladas e inseridas no projeto de criação do banco de sementes, contando com todo o suporte técnico e orientação da SEAGRI.
“Fizemos reuniões com os agricultores, inclusive colocando o técnico da secretaria à disposição para ajudar no processo do banco de sementes, pedimos que essas associações apresentassem um relatório do plantio, ou seja, informando quem plantou, o quanto plantou, se vingou, quais foram as dificuldades. Então, como cada associação recebeu a semente, a orientação foi que cada entidade realizasse o controle junto aos associados”, salientou.
No entanto, os resultados dos plantios de feijão e milho não foram satisfatórios. “Mostrando que o investimento que a Prefeitura faz nessas culturas não justifica os custos ao erário público”, pontua.
O secretário acrescenta que considerando estes aspectos, e também com base em diálogo com os moradores da zona rural, associações e orientação de técnicos que avaliaram a produção agrícola na região, o Governo optou pela mudança na estratégia de investimentos este ano.
“Até mesmo porque algumas associações instituíram seus bancos de sementes, ou seja, já estão distribuindo as sementes entre os seus associados, e por outro lado, o Município vai garantir investimentos que resultam em um melhor custo-benefício para os agricultores”, explica Pedro.
O secretário exemplifica que outros investimentos asseguram um melhor custo-benefício aos agricultores, quando comparados à distribuição de sementes. “Um exemplo bem claro é que estamos garantindo, por exemplo, o serviço de aragem, que é o trator para preparar a terra. Uma hora desse serviço custa em torno de R$ 200,00 para agricultores associados e R$ 300,00 para quem não é associado. E garantimos gratuitamente esse serviço. Já comprando três litros de sementes, o custo para o agricultor é R$ 30,00 ou R$ 40,00”.
Pedro Américo diz ainda que a SEAGRI continua dando todo o suporte técnico para a implantação de bancos de sementes tanto para associação como para agricultores individualmente. “É importante que a gente possa trabalhar isso de forma comunitária e a nossa equipe está à disposição para orientar como fazer o banco de sementes, como organizar. Por que a comunidade se organizando facilita totalmente, e o Governo vai investir o recurso onde a população mais precisa”, conclui.
*SECOM/PMFS
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