Investigações sobre morte de comerciante após fazer implante capilar são concluídas
Caso aconteceu em março deste ano
O comerciante Cláudio Marcelo de Almeida morreu após passar mal em uma clínica de implante capilar no dia 27 de março deste ano. Na ocasião, Cláudio foi socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade onde não resistiu.
Na tarde de ontem (01), a delegada Ludmila Vilas Boas, que comanda a 1º Delegacia Territorial de Feira de Santana recebeu o laudo do Departamento de Polícia Técnica sobre o que provocou a morte do comerciante.
“Segundo consta no laudo pericial, o Cláudio Marcelo faleceu em razão de intoxicação exógena por produto químico, identificado em seus restos mortais a presença da substância lidocaína. No laudo consta que não houve qualquer anormalidade encontrada no coração da vítima e que ele teve pulmões congestos, o que significa dizer que ele não teve uma parada cardíaca, então ele não morreu de parada cardíaca. Nós vamos reunir esse laudo com os demais elementos que constam no inquérito policial, pegar esse conjunto fático probatório completo, analisá-lo, para que ao final nós possamos relatar o inquérito e concluir ou não pelo indiciamento do médico.”
Ainda segundo a delegada, a principio não se detectou demora no socorro.
“Nós ouvimos todos os profissionais que compunham a equipe do SAMU que atendeu a situação e não houve demora no atendimento como também a informação é de que não houve demora nas primeiras ações de primeiros socorros na clínica, a questão é se por acaso houve imperícia, imprudência ou negligência durante o procedimento do transplante capilar. Nós vamos analisar todo conjunto fático probatório e no relatório final nós iremos nos manifestar sobre o indiciamento ou não desse médico por homicídio culposo, porque se sabe que ele não teve intenção de matar, ele estava ali no exercício da função médica e efetivamente ele não tinha intenção de matar o rapaz, mas o que sinalizará é se houve imprudência ou negligência do médico.”
*Com informações do repórter Sotero Filho