Feira de Santana

Inquérito da morte do menino que injetou líquido com borboleta na perna é finalizado

Adolescente de 14 anos morreu há quatro meses, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Polícia Civil disse que encaminhou inquérito à Justiça.

14/06/2025 11h57
Inquérito da morte do menino que injetou líquido com borboleta na perna é finalizado
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) concluiu como indeterminada a causa da morte de Davi Nunes Moreira, baiano de 14 anos que injetou na perna um líquido com restos de uma borboleta.

A informação foi confirmada pela corporação ao g1 na sexta-feira (13), quatro meses após o adolescente morrer. Ainda segundo a polícia, o inquérito foi remetido à Justiça, porém a data do envio e outros detalhes da investigação não foram divulgados.

A Polícia Civil não detalhou o que os exames toxicológicos pedidos em abril apontaram, assim como o laudo cadavérico, que não indicou a causa da morte de Davi.

O g1 procurou a Justiça da Bahia e o Ministério Público do estado (MP-BA) para saber se já há parecer dos órgãos sobre o inquérito, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Relembre o caso

Davi Nunes Moreira tinha 14 anos e morava na cidade de Planalto, no sudoeste baiano. Em fevereiro, ele apresentou sintomas como febre, vômitos e inchaço na perna e foi levado pelo pai para o Hospital Geral de Vitória da Conquista, cidade a 46 km do município dele.

Na unidade de saúde, o adolescente contou para a médica que, dias antes, havia amassado uma borboleta, misturado os restos do inseto com água e usado uma seringa para injetar o líquido na perna.

Davi morreu em 12 de fevereiro. Após a morte, o pai dele encontrou a seringa usada para injetar o líquido debaixo do travesseiro do filho.

Em contato com o g1 em abril, a delegada responsável pelo caso informou que a polícia descartou que o adolescente tenha participado de algum tipo de desafio online, pois, segundo depoimentos colhidos, o garoto não tinha celular.

Ainda segundo a delegada, a família só soube da “injeção” dias após o menino ficar doente. Ela reforçou que, no início, o menino não contou a ninguém o que havia feito. O primeiro sintoma apresentado pelo adolescente foi um machucado na perna, iniciado uma semana antes da internação.

Fonte: G1 Bahia

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