II Edição da Caminhada do agosto lilás é realizada em Feira de Santana
O evento é realizado pela OAB Feira de Santana.
A II edição da “Caminhada do agosto lilás: pelo fim da violência contra meninas e mulheres”, reuniu neste sábado(19), homens e mulheres nas ruas do centro de Feira de Santana. A concentração foi realizada às 9h, na sede da OAB, rua Coronel Álvaro Simões, com a intenção de alertar a população sobre a necessidade de intervir em situações de violência doméstica e familiar.
Em entrevista ao portal De Olho na Cidade, Esmeralda Halana presidente da comissão da mulher OAB feira, falou sobre o marco que esse ato representa para a cidade “a nossa caminhada já é marco no nosso calendário, ao segundo ano consecutivo que a gente faz esse movimento, que é justamente pra gente conscientizar acerca da violência contra meninas e mulheres”, disse Esmeralda.
A Presidente da Câmara de Vereadores, Eremita Mota, também esteve presente na caminhada, e destacou a importância da caminhada para o combate da violência contra a mulher: “Pra mim é de uma importância fundamental reunir mulheres pra tratar do nosso interesse é de suma importância numa sociedade ainda que é, que massacra a mulher, de todas as formas.”, disse Eremita.
O evento faz parte do calendário da OAB Subseção Feira de Santana, através da Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres e das Advogadas, a caminhada é uma das ações de conscientização, esclarecimento e convocação da sociedade a conhecer, reconhecer e erradicar qualquer tipo de violência contra meninas e mulheres.
Uma mulher, vítima de violência, esteve presente na II Caminhada e destacou a falta de reconhecimento da violência psicológica por parte da sociedade.
“Vivi mais de 10 anos ao lado do que eu chamo de desconhecido. Então, é uma pessoa que eu posso considerar que tem uma mente perigosa, e o que eu chamo de violência silenciosa é aquela que não deixa marcas visíveis aos olhos e que eu considero extremamente perigosa, porque a sociedade não valida a violência psicológica, por mais que a gente fale. Então, a violência já existia e ela se potencializou após o pedido do término do casamento. Após o pedido de término, a violência ficou cada vez mais presente, de uma forma extremamente mais perversa, chegando ao ponto de eu solicitar medida protetiva. Já tenho mais de um ano com a medida protetiva”, ressalta.
Para realização de denúncias disque 180 ou chame a polícia através do 190.