Polícia

Homem de 48 anos é morto a tiros após ter casa invadida no interior da Bahia

Crime ocorreu em Santo Estevão, a 41 km de Feira de Santana. Ailton Ramos Mota, conhecido como Galego, foi surpreendido por homens que chegaram em um veículo.

01/12/2025 12h06
Homem de 48 anos é morto a tiros após ter casa invadida no interior da Bahia
Foto: Reprodução

Um homem de 48 anos foi morto a tiros no sábado (29) após ter a casa invadida, em Santo Estevão, a 41 km de Feira de Santana. O crime ocorreu por volta das 20h, na Avenida Getúlio Vargas.

A vítima foi identificada como Ailton Ramos Mota, conhecido como “Galego”. Testemunhas relataram que ele estava em casa quando homens chegaram em um carro e atiraram. Ailton, que fazia parte de uma comunidade cigana, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Ailton era natural de Jequié e respondia por homicídio qualificado na Vara Criminal de Ipiaú, também no interior da Bahia.

Segundo a Polícia Civil, ainda não há informações sobre a autoria e a motivação do crime. Guias do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram expedidas. A Delegacia Territorial (DT) de Santo Estevão investiga o caso.

Rede dos Povos Ciganos cobra apuração

Em nota, a Rede Brasileira dos Povos Ciganos (RBPC) afirmou que se solidariza com a família da vítima e cobrou apuração caso. Leia a nota na íntegra:

“Nossos profundos pêsames à família do cigano Airton Ramos Mota, conhecido como ‘Galego’, brutalmente assassinado com vários tiros na cabeça neste sábado (29/11), por volta das 20h, na Avenida Getúlio Vargas, nas proximidades do Parque de Exposições do município de Santo Estêvão (BA). A Rede Brasileira dos Povos Ciganos (RBPC) se solidariza com todos os parentes e amigos neste momento de dor que nenhuma palavra é capaz de aliviar.

Ao mesmo tempo, fazemos um alerta firme e necessário: é urgente que entre nós prevaleçam o amor, o respeito, a compreensão e a confiança na justiça. Crimes precisam ser investigados, e quem cometeu deve pagar pelo que fez — sem exceções, sem impunidade.

Mas é preciso dizer com toda clareza: não podemos mais aceitar que velhas desavenças, rancores antigos ou rivalidades internas derramem o sangue do nosso próprio povo. Não é honra. Não é coragem. É destruição.

Chega de conflitos entre ciganos. Chega de transformar divergências em tragédia. A verdadeira força está na união, no diálogo e na proteção mútua.

Que este luto se transforme em consciência, e que a memória de Airton nos recorde que um povo dividido enfraquece, mas um povo unido resiste, enfrenta e conquista. Que os criminosos sejam presos e paguem pelas penas dos seus crimes.”

*Com informações g1 Bahia

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