Historiador explora a evolução histórica e o papel rodoviário de Feira de Santana no encontro Feira 200 anos
O evento Feira rumo aos 200 anos se consolidou como um espaço de aprendizado e troca de experiências, ressaltando a importância de preservar a história e construir um futuro sustentável para Feira de Santana.
O 3º encontro Feira rumo aos 200 anos possibilitou uma rica discussão sobre sua história e evolução. O evento atraiu acadêmicos, historiadores e interessados na trajetória da cidade, oferecendo um espaço para refletir sobre os caminhos que moldaram a identidade feirense ao longo do tempo.
Um dos destaques do encontro foi o painel com o professor Carlos Lima, mestre em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que abordou o tema “Feira de Santana: dos caminhos de passagem ao grande entroncamento rodoviário”. o professor enfatizou a importância das rotas históricas que transformaram Feira de Santana no maior entroncamento rodoviário do Norte e Nordeste do Brasil.
“Feira de Santana é, por sua essência, uma cidade de passagem. Desde os tempos coloniais, as rotas que aqui se formaram foram fundamentais para o desenvolvimento econômico e social da região. Hoje, celebramos essa transformação, que culmina no nosso entroncamento rodoviário”, afirmou o professor.
Ele detalhou a evolução das estradas que cruzam a cidade, destacando a Estrada das Boiadas e a Estrada Real.
“Essas rotas não apenas conectavam Feira a outros centros importantes, mas também formaram a base para o comércio de gado e mercadorias, que impulsionou a economia local”, explicou.
Durante o painel, o professor destacou a urgência de melhorias na infraestrutura da cidade, mencionando. Ele fez questão de lembrar que a história da cidade é uma construção coletiva, que deve ser preservada e discutida.
Ao final do painel, o professor Carlos Lima enfatizou a importância de discutir a história da cidade como forma de fortalecer a identidade local.
“Falar de Feira de Santana é falar da nossa memória, do nosso patrimônio e da nossa identidade. É essencial refletirmos sobre como nossa história influencia nosso presente e futuro”, concluiu.