Gripe aviária: Governo de Minas Gerais confirma caso e declara emergência sanitária
Caso registrado na cidade de Mateus Leme envolve ave ornamental e não representa risco à saúde pública ou ao setor avícola, segundo autoridades
O governo de Minas Gerais informou nesta terça-feira (27) que o caso de gripe aviária, identificado no município de Mateus Leme, foi registrado em um sítio e, até o momento, não impacta a produção de aves no estado. De acordo com o Ministério da Agricultura, o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi detectado em um cisne negro, uma ave ornamental. O governo mineiro reforçou que a transmissão para humanos é rara.
“Este não é o primeiro caso registrado em Minas Gerais. Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Viária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que costuma causar pouco ou nenhum sintoma clínico nas aves e não oferece qualquer risco para os seres humanos”, diz a nota oficial.
O governo declarou estado de emergência sanitária para permitir a adoção de medidas preventivas e de controle. “Minas Gerais realiza todas as ações de prevenção, contenção e enfrentamento à doença, incluindo a eventual mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros”, diz o texto.
Ainda segundo a nota, as ações seguem o Plano de Contingência da IAAP, firmado em 2022 entre União, estados e setor produtivo, após os primeiros registros da doença na América do Sul.
O estado afirma que tem investido em prevenção e controle da doença, com foco em biosseguridade de granjas comerciais, educação sanitária, vigilância em propriedades de risco, além de cadastro e vistoria em criatórios de subsistência.
Sobre o risco de contaminação em humanos, o governo esclarece: “Ela pode ocorrer em pessoas expostas a uma grande carga viral ou que estejam com baixa imunidade. A Influenza Aviária não é transmitida pelos alimentos, desde que esses sejam bem cozidos”.
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