Governo poupa Educação de cortes no primeiro bloqueio orçamentário do ano
Nesta semana, ministro Camilo Santana anunciou a liberação de R$ 700 milhões em recomposição para universidades e institutos federais e a regularização dos valores para custeio de janeiro a maio
O Ministério da Educação foi a única pasta da Esplanada a não sofrer cortes no bloqueio de despesas detalhado pelo governo na última sexta-feira (30).
A informação consta no decreto de programação orçamentária que detalhou a distribuição do corte de R$ 31,3 bilhões entre ministérios, agências e outras despesas como emendas parlamentares e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Nesta semana, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de R$ 400 milhões em recomposição para universidades e institutos federais e a regularização dos valores para custeio de janeiro a maio.
Segundo o MEC, o valor foi superior ao que havia sido retirado pelo Congresso durante a tramitação da Lei Orçamentária de 2025.
Também serão liberados R$ 300 milhões referentes ao valor que estava bloqueado por conta do decreto que limitou os gastos do Executivo a 1/18 do previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), até que o orçamento deste ano fosse aprovado pelo Congresso Nacional.
“Nós vamos garantir a recomposição orçamentária no valor de R$ 400 milhões, acima do que foi cortado do orçamento. Nós também vamos regularizar a questão do financeiro até o mês de maio, quando se deixou de repassar para universidades e institutos federais algo em torno de R$ 300 milhões”, disse Camilo Santana em reunião com reitores de universidades e institutos federais e ministros, como Fernando Haddad, da Fazenda.
Com informações da CNN