Brasil

Governo adia para 2026 regra que limita trabalho aos feriados

Ministério do Trabalho e Emprego informou que a portaria entrará em vigor a partir de 1º de março de 202

18/06/2025 16h50
Governo adia para 2026 regra que limita trabalho aos feriados
Foto: Paula Fróes/GOVBA

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) decidiu adiar a implementação das novas regras sobre o trabalho em feriados no setor do comércio. A decisão deve ser oficializada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (18).

Anteriormente, a portaria nº 3.665/2023 estava prevista para entrar em vigor a partir de 1º de julho deste ano. No entanto, com a nova decisão do MTE, a medida foi prorrogada para 1º de março de 2026. Publicado em novembro de 2023, o texto prevê que o trabalho em feriados deve ser negociado entre trabalhadores e empregadores por meio de convenção coletiva, além da observância da legislação municipal. A medida revogou a portaria nº 671/2021, publicada no governo de Jair Bolsonaro (PL), que autorizava o trabalho em feriados sem necessidade de acordos coletivos.

O novo adiamento foi anunciado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Ele ressaltou que essa pausa deve garantir “um prazo técnico para consolidar as negociações”. Sob pressão de empresários do setor e parlamentares, o governo Lula (PT) adiou a medida pelo menos quatro vezes.

Comentários

Leia também

Brasil
Petrobras anuncia queda de 14% no preço do gás natural para distribuidoras

Petrobras anuncia queda de 14% no preço do gás natural para distribuidoras

Redução começa a valer em 1º de agosto e reflete queda no preço internacional do petróleo ...
Brasil
Brasil sai novamente do Mapa da Fome, aponta relatório da ONU

Brasil sai novamente do Mapa da Fome, aponta relatório da ONU

Novo levantamento mostra que menos de 2,5% da população está em risco de subnutrição,...
Brasil
INSS prevê ressarcimento de 1,1 milhão de aposentados até julho 30 de julho

INSS prevê ressarcimento de 1,1 milhão de aposentados até julho 30 de julho

Mais de 500 mil beneficiários já receberam valores ressarcidos