Futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa afirma que não há registro do número de obras públicas paradas no país
Declaração foi feita ao fim da cerimônia de transmissão de cargo de governador do estado da Bahia.
Rui Costa, nomeado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil, disse, neste domingo (1), fez um balanço de seus dois mandatos à frente do executivo estadual após a cerimônia de transmissão do cargo de governador da Bahia para Jerônimo Rodrigues.
“Me sinto feliz e realizado por tudo que conseguimos fazer. Pegamos um estado com a 16ª arrecadação per capita do Brasil e, durante oito anos seguido, estivemos em segundo lugar, só atrás de São Paulo. Foram oito anos como o segundo estado de maior investimento público em saúde, educação, estradas e abastecimento de água no Brasil. Não foi nada fácil.”
Rui declarou que assume a pasta com a tarefa de reorganizar o planejamento e execução das obras públicas no país. Segundo Rui, o primeiro ato de sua chefia na Casa Civil serão as assinaturas de 1204 exonerações de cargos comissionados do governo federal.
“A ordem do presidente Lula é reconstruir o Brasil. A Casa Civil é a gestora das ações prioritárias do governo e dos atos do Presidente da República. Infelizmente, desde que Dilma [Rousseff] saiu não tivemos mais planejamento, seja para tocar as obras que estavam em andamento, seja pra iniciar novas. Então, precisamos fazer essa organização para retomar o controle”.
O ex-governador da Bahia definiu as prioridades de sua gestão na Casa Civil como “ajudar o Brasil a crescer e Lula a alcançar as metas que definiu: a área social, erradicação da fome, cuidar da educação e cuidar da saúde”.
Além disso, segundo o futuro ministro, ações para retomada dos investimentos no país estão na lista de prioridades.
*Com informações g1