Funtitec e UFRB dialogam sobre parceria para projetos de energia renovável e popularização da ciência
Entre os temas debatidos, está a possibilidade de cooperação para a instalação de uma usina fotovoltaica no Museu Parque do Saber
A Fundação Municipal de Tecnologia da Informação e Telecomunicações Egberto Tavares Costa (Funtitec) deu mais um passo rumo à inovação e ao fortalecimento da ciência em Feira de Santana. Representantes da Fundação participaram de uma reunião com o Campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) no município, para discutir uma proposta de parceria técnico-científica voltada para o desenvolvimento de projetos conjuntos, especialmente na área de energias renováveis e uso eficiente de tecnologias.
O encontro foi uma primeira aproximação e ainda está em fase de conversação. Entre os temas debatidos, está a possibilidade de cooperação para a instalação de uma usina fotovoltaica no Museu Parque do Saber, administrado pela Funtitec.
Participaram da reunião o presidente da Fundação Egberto Costa, Antônio Carlos Coelho; o diretor de Projetos e Sistemas da Funtitec, Alex Coelho; e o diretor de Fusão Científica da Funtitec, Basílio Fernandez.
De acordo com Fernandez, a parceria busca trazer o conhecimento acadêmico para fora dos muros da universidade, gerando benefícios diretos para a cidade. “Estamos buscando conhecimento na área de energias renováveis e eficientização do uso de equipamentos. O primeiro lugar a ser beneficiado é a própria Fundação Egberto Costa, onde pretendemos instalar essa tecnologia, servindo também como referência para outros espaços públicos”, afirmou.
Além do aspecto energético, o convênio também prevê a utilização do Planetário e da futura usina solar como espaços didáticos e de pesquisa. A ideia é transformar esses equipamentos públicos em polos de inovação e educação, com ações práticas voltadas à popularização da ciência e incentivo à formação de novos talentos na área tecnológica.
O diretor do Campus da UFRB em Feira de Santana, professor Jacson Machado Nunes, ressaltou o papel da universidade como agente de transformação social. “É uma satisfação poder ampliar o nosso servir à comunidade. Temos mais de 90 doutores em diversas áreas, muitos deles atuando com estudos em energias renováveis e tecnologias emergentes. Esse possível convênio pode deixar um legado de incentivo à ciência e à inovação”.
Segundo o professor, um dos impactos positivos esperados é o estímulo à formação de estudantes da rede pública. “Queremos criar espaços onde possamos levar jovens para vivenciar a ciência. Muitos não enxergam um futuro na carreira científica porque ainda não tiveram oportunidade de conhecer o que é possível. Ao popularizar o conhecimento, mostramos que é possível se aperfeiçoar e fazer parte das transformações que o mundo exige”.