“Foi um erro colocar no governo”, Eduardo Paes reage à prisão de Chiquinho Brazão
O parlamentar foi chefe da Secretaria Especial de Ação Comunitária do Rio entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), comentou, pela primeira vez, a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão. O parlamentar foi chefe da Secretaria Especial de Ação Comunitária do município entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024.
Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele assumiu a Seac em outubro do ano passado, e foi exonerado em fevereiro. Na época da indicação, o irmão de Chiquinho, Domingos Brazão, já era investigado por participação no crime.
“Foi um erro da minha parte colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso. É óbvio que posso aqui ter todas as desculpas do mundo, foram seis anos (de investigação) e todo mundo já tinha sido acusado de tudo, mas errei. O mais importante quando se erra é consertar o erro. Já tinha pedido que ele fosse retirado da secretaria, quando começaram a surgir os boatos”, disse o prefeito.
A declaração de Paes foi dada à imprensa no Terminal Intermodal Gentileza, durante evento de inauguração do BRT Transbrasil, neste sábado (30).
“E a gente entende que os quadros que tínhamos do Republicanos aqui não eram adequados. Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite. E quando digo que errei, acho que fiz uma avaliação equivocada de que não tinha esse risco. A gente governa a cidade com os melhores quadros e meu governo vai continuar dando demonstração de que não tem conivência com nenhum tipo de irregularidade”, comentou.
Metro1