Feirenses relembram de encontro com Rei Pelé
Pelé já esteve em Feira de Santana durante uma partida do Fluminense de Feira contra o Santos
Nesta quarta-feira (29), o Brasil e todos os fãs de futebol ao redor do mundo perderam um grande nome dos esportes: Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé. O craque conquistou gerações e acumulou milhares de fãs, quebrando recordes e mudando a história dos esportes.
O ídolo já esteve em Feira de Santana, onde foi entrevistado pelo radialista Jair Cezarinho, para Rádio Sociedade, na época ainda 970 AM.
“Eu ‘tava’ nervosão, tinha um monte de gente em volta, e ele me deixou a vontade. Posso dizer que ‘aluguei’ o rei. Nesse momento, no céu, a festa do futebol vai continuar”, relatou o radialista.
O encontro ocorreu em 1975, no estádio Joia da Princesa, onde aconteceu um amistoso do Fluminense de Feira contra o Santos. Pelé era o embaixador do Santos, que venceu o jogo por 1 a 0 com gol de Cláudio Adão.
Cezarinho expressa que foi um momento muito marcante e sempre irá se lembrar desse momento com gratidão.
“Eu falei ‘Edson Arantes do Nascimento, posso chamar o senhor assim?’ e ele disse ‘Não sou senhor, pode me chamar de Pelé mesmo’, e eu tenho isso vivo aqui em minha memória. Hoje é difícil conseguir um liberação de um time de futebol para conversar, a equipe de imprensa que determina quem pode ir, mas o Edson Arantes me deixou a vontade e serei eternamente grato. Fico emocionado, são marcas que ficam eternizadas, e eu tive essa felicidade de eternizar”.
O fotógrafo de Feira, Reginaldo Pereira, também teve seu momento com o craque no ano de 1998, na Copa da França.
“Ele estava com o repórter Martinho Lelis de Santana, e eu o aguardava na sala de hotel, onde ele estava hospedado junto com a equipe da rede Globo. Até que ele apareceu, e eu corri para o registro. Nesse momento ele não gostou, porque ele estava descendo do elevador com uma senhora, que me pareceu ser uma representante de uma grande empresa que patrocinava a Copa”, relata o fotógrafo .
Apesar do desconforto inicial devido a fotografia, a situação se apaziguou e Pereira conseguiu outro registro do rei.
“Martinho, que já o conhecia, tranquilizou. E assim, nesse vai e volta, terminei fazendo uma fotografia com ele”.