Feira de Santana

Feira de Santana vai ampliar rede de saúde mental com novo CAPS AD3

Anúncio foi feito pelo secretário Rodrigo Matos durante evento em alusão ao Dia de Luta Antimanicomial

20/05/2025 06h20
Feira de Santana vai ampliar rede de saúde mental com novo CAPS AD3
Foto: Divulgação

A Prefeitura de Feira de Santana vai autorizar, dentro em breve, a construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD3). O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, durante a abertura do simpósio Luta Antimanicomial no Cenário Contemporâneo – Desafios atuais e despertamento das potencialidades da RAPS, realizado no auditório da Unex.

O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), marcou o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio. Na ocasião, Rodrigo Matos também adiantou que ainda este ano serão iniciadas obras de reestruturação em toda a rede de CAPS do município, começando pelo CAPS III.

“Vamos expandir a rede de saúde mental do nosso município”, destacou o secretário, ressaltando que o simpósio simboliza a essência do Sistema Único de Saúde (SUS). “A luta antimanicomial faz parte de um processo de cidadania, de inclusão, de dizer que esse paciente, essa pessoa, ela é detentora de direitos e que não deve ficar excluída da sociedade.”

Durante o encontro, que reuniu profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) local, o coordenador de Saúde Mental da Prefeitura, Joadson Andrade, enfatizou a importância do momento como uma oportunidade para refletir sobre os avanços da Reforma Psiquiátrica e os desafios ainda presentes na garantia dos direitos das pessoas com transtornos mentais.

Atualmente, Feira de Santana conta com cinco CAPS, oito residências terapêuticas e um ambulatório de saúde mental, que juntos atendem cerca de 45 mil pessoas. Dessas, 44 vivem em residências terapêuticas.

“O Dia de Luta Antimanicomial é um marco histórico. Foi através da mobilização de pacientes e familiares que os maus-tratos e o isolamento em serviços psiquiátricos vieram à tona. A partir dali, iniciou-se a transição de um modelo asilar e hospitalocêntrico para um modelo de cuidado em rede”, lembrou Andrade.

Além de palestras e debates, o simpósio também contou com exposições de trabalhos produzidos por usuários dos grupos terapêuticos dos CAPS. Estiveram presentes coordenadores dos centros, profissionais do Hospital Especializado Lopes Rodrigues e outras autoridades municipais ligadas à saúde.

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