Feira de Santana celebra crescimento recorde com abertura de mais de 1.600 empresas em 2024
O setor de serviços teve destaque com mais de 1.100 novos CNPJs
Feira de Santana se consolida como um dos principais polos econômicos da Bahia e do Brasil, com números que refletem o crescimento e a diversificação do setor empresarial. De acordo com dados da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), até novembro de 2024, foram abertas mais de 1.600 empresas na cidade, divididas entre o setor de comércio (482 empresas) e serviços (1.124 empresas).
Em entrevista ao programa Jornal do Meio Dia, o presidente da Associação Comercial de Feira de Santana, Genildo Melo, fez um balanço positivo do ano, destacando a força do ecossistema empresarial local.
“A economia de Feira de Santana é extremamente complexa e diversificada. Nossa posição estratégica como entroncamento rodoviário nacional é um dos maiores atrativos para investidores. Os números mostram que estamos performando acima da média da Bahia e do Brasil, o que reafirma nossa força como polo econômico”, afirmou.
Genildo também destacou a união entre as principais entidades empresariais da cidade, como CDL, Sicomfs e Cifs, no fortalecimento do ambiente de negócios.
“Essa simbiose entre as entidades empresariais tem sido fundamental para o crescimento de Feira de Santana. Trabalhamos juntos em demandas e eventos, como a palestra recente do diretor Kleison Melo, que reuniu mais de 250 pessoas no CDL. Essa união é essencial para o desenvolvimento da cidade”, ressaltou.
Além do aumento expressivo no número de empresas, o ano de 2024 marcou a chegada de grandes atacadistas à cidade, como o Mineirão, que será inaugurado ainda em dezembro. Segundo Genildo, esses investimentos geraram 600 empregos diretos e aproximadamente 3.000 indiretos.
“Esses empreendimentos representam uma cadeia produtiva que beneficia a construção civil, os serviços e toda a economia local. A escolha de Feira de Santana por essas empresas só reafirma a força do nosso mercado”, explicou.
O setor de serviços teve destaque com mais de 1.100 novos CNPJs, abrangendo atividades médicas, educacionais, consultorias e mentorias.
“Essas pequenas empresas geram, em média, dois a quatro empregos por unidade, mas têm um impacto gigantesco na geração de renda para famílias locais. Precisamos celebrar e apoiar políticas públicas que incentivem esses negócios”, enfatizou Genildo.
O presidente da Associação Comercial também reforçou a necessidade de investimentos em infraestrutura para sustentar o crescimento.
“É imprescindível que os governos estadual, municipal e federal invistam para que possamos continuar atraindo novos empreendimentos e fortalecendo a economia”, concluiu.