Fecomércio assume compromisso de recuperar casarão histórico do antigo Palácio do Menor
O histórico e emblemático casarão está construído na praça Carlos Bahia, que na época era conhecida como antiga Rua da Misericórdia
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio) vai buscar autorizações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para realizar a recuperação do casarão histórico do antigo Palácio do Menor em Feira de Santana, hoje em ruínas. O compromisso foi assumido pelo presidente da entidade, Kelsor Fernandes, nesta sexta-feira (29), durante a primeira reunião itinerante da diretoria nesta cidade, atendendo à solicitação do prefeito José Ronaldo de Carvalho.
Presente durante a reunião da diretoria da Fecomércio e de representantes de sindicatos do comércio de cidades da Bahia, o prefeito José Ronaldo recordou o compromisso assumido pela entidade com a Prefeitura para restauração do antigo prédio do Palácio do Menor e cobrou uma ação para resolver a questão e recuperar o prédio histórico. O prefeito esteve acompanhado dos secretários de Comunicação, Joilton Freitas; de Planejamento, Carlos Brito; e de Desenvolvimento Econômico, Márcia Cristina Ferreira.
O presidente da Fecomércio na Bahia, Kelsor Fernandes, assumiu o compromisso de dar agilidade para superar as dificuldades no processo de autorização para iniciar as intervenções necessárias. Lembrou que as obras, entretanto, esbarraram em exigências do IPHAN por se tratar de um imóvel em processo de tombamento.
O histórico e emblemático casarão está construído na praça Carlos Bahia, que na época era conhecida como antiga Rua da Misericórdia, por ter abrigado a Santa Casa da Misericórdia, na época único hospital da região a realizar atendimento gratuito à população mais carente, e também abrigou o 1º Batalhão de Polícia Militar, antes de se tornar o Palácio do Menor.
O casarão foi construído no século XIX, em meados da década de 1850, pelo coronel João Pedreira de Cerqueira, possivelmente com o intuito de hospedar o imperador Dom Pedro II, o que não chegou a acontecer.
Em 2007, o casarão foi desapropriado pela Prefeitura e transferido para o Serviço Social do Comércio. A entidade construiu na área ao lado do prédio um restaurante e centro cultural.
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