Familiares e amigos prestam últimas homenagens a Jorge Cazumbá em sepultamento
Cazumbá faleceu no domingo (21), aos 75 anos, em Salvador.
Familiares e amigos de Jorge Cazumbá, se reuniram no cemitério Jardim Celestial na manhã desta terça-feira (23), para prestar as últimas homenagens ao ilustre professor. Cazumbá faleceu no domingo (21),aos 75 anos, em Salvador.
O “professor Cazumbá”, como era popularmente conhecido, atuou como professor de aulas de redação em cursinhos pré-vestibular e em escolas da rede particular, sendo reconhecido pelos alunos pelo saber notório da língua portuguesa.
A professora Simone Savegnago conviveu durante 30 anos ao lado do profissional da educação. Em seu relato, ela destaca o respeito e admiração que Cazumbá conquistava de todos.
“O professor Cazumbá era sempre culto, exigente, um amigo, irmão e profissional excelente. Todos gostavam dele, a convivência com ele era muito boa, lógico que a gente tinha nossos altos e baixos, como toda pessoa normal, mas era uma pessoa maravilhosa. Às vezes ele questionava a gente por causa de uma vírgula em um texto, e tínhamos que refazer tudo de novo, mas era muito bom, porque a gente aprendia bastante com ele”, conta Simone.
Além disso, Jorge Cazumbá também atuou durante muitos anos no Governo Municipal de Feira de Santana, onde desempenhou o trabalho de produção de leis e textos oficiais, além de revisão das publicações do Diário Oficial.
Dimas Oliveira, trabalhou lado a lado de Jorge Cazumbá, durante dos governos de José Ronaldo, Tarcísio Pimenta e Colbert Martins. Eles também foram colegas de turma no curso de letras da Faculdade Estadual de Feira de Santana, na década de 1970, antes de existir a UEFS. Além da trajetória no governo e na língua portuguesa, Dimas conta que Cazumbá também foi seu colega dos gols.
“Na faculdade surgiu um time de futebol de salão, e eu revezava no gol com o Cazumbá. Nosso principal adversário era o time de oficiais do 35º Batalhão de Infantaria. Inclusive,em 1973, nós disputamos um torneio no dia 31 de março com esse time de oficiais do 35º BI e nós ganhamos a partida. Nos reencontramos no período de 2001, no governo Zé Ronaldo, quando trabalhamos juntos, eu na Secretaria de Comunicação e ele na realização dos textos oficiais, porque ele era realmente o mestre de português. Era respeitadíssimo e muito solicitado, é uma perda assim irreparável para Feira”, destaca Dimas.
*com informações do repórter Danillo Freitas