Exclusivo: Após Rebeca Andrade brilhar em Paris, Zanetti prevê futuro promissor para a ginástica brasileira
Com o exemplo de Rebeca e o entusiasmo de Zanetti, o futuro da ginástica brasileira parece mais brilhante do que nunca.
Doze anos após conquistar a primeira medalha olímpica para a ginástica brasileira, Arthur Zanetti, um dos maiores nomes do esporte no Brasil, compartilhou sua visão sobre o crescimento da ginástica no país e as recentes conquistas de Rebeca Andrade, que brilhou em Paris.
Em uma entrevista exclusiva com Jorge Biancchi, Zanetti comentou sobre a evolução da ginástica brasileira desde sua histórica vitória.
“A ginástica cresceu muito, não foi só comigo”, afirmou Zanetti, fazendo referência a outros pioneiros do esporte. “A Daniele, a Daiane, o Diego também… Eles foram abrindo as portas, e eu contribuí ali também um pouquinho”, completou. Segundo o ginasta, o esporte atingiu uma popularidade inédita, tornando-se “um dos mais assistidos nas Olimpíadas”. Ele destacou a importância dessa visibilidade para inspirar novas gerações: “É o que a gente quer. atingir o maior número de crianças pra praticar ginástica, esse gostinho pra um dia também estar aí representando nosso país.”
Ao ser questionado sobre as perspectivas futuras para a ginástica brasileira, Zanetti demonstrou otimismo.
“Hoje, com essa proporção que tomou, eu acredito que, daqui pra frente, a gente vai conseguir melhores estruturas, mais ginásios, que é o que a gente precisa”, declarou o atleta, confiante de que o esporte está “no caminho certo.”
Zanetti também comentou sobre as recentes conquistas de Rebeca Andrade, que se destacou em Paris.
“Foi uma conquista incrível”, elogiou. “Ela estava competindo com uma outra atleta incrível e foi legal ver aquela disputa entre as duas. Foi um momento histórico.” Rebeca, que se tornou a mulher mais medalhada do Brasil nos Jogos Olímpicos, recebeu elogios de Zanetti: “Tudo merecido.”
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris