Exclusivo: 12 anos após ser medalhista olímpico, Arthur Zanetti fala sobre momento de superação após ficar fora das Olímpiadas
Em uma entrevista exclusiva, o ginasta Arthur Zanetti, que não pôde participar das Olimpíadas de Paris devido a uma lesão, compartilha sua jornada de superação e seus planos futuros com Jorge Biancchi.
Arthur Zanetti, um dos maiores nomes da ginástica brasileira, enfrenta um momento desafiador após ficar fora dos Jogos Olímpicos de Paris devido a uma lesão. O atleta, conquistou a sua primeira medalha olímpica e a primeira da ginástica brasileira há doze anos, rompeu o tendão do bíceps distal em maio, o que impediu sua participação nas competições em Paris. No entanto, Zanetti, aos 34 anos, ainda não pensa em aposentadoria e planeja encerrar sua carreira em 2025, mas somente quando sentir que é o momento certo.
Durante uma conversa exclusiva com Jorge Biancchi, Zanetti refletiu sobre o impacto emocional de não poder competir e como tem lidado com essa situação.
“Relembrar aqueles momentos de doze anos atrás, vendo fotos e vídeos, faz com que as emoções voltem com força. Estar em Paris, no ambiente olímpico, me faz sentir ainda mais a falta de competir e a vontade de estar lá, de conquistar mais uma medalha”, revelou Zanetti.
Sobre a frustração de não poder participar dos Jogos Olímpicos, Zanetti comentou: “Foi um momento muito difícil. A lesão no bíceps me deixou de fora da disputa, e foi complicado superar essa fase. Às vezes, ao ver a competição, ainda sinto desânimo por não estar competindo, mas é seguir em frente. Enfrentei várias lesões e superei, e essa será mais uma.”
Zanetti também abordou como encontrou força para lidar com a lesão e o corte dos Jogos.
“Não sei exatamente como reuni forças, mas uma estratégia foi me manter ativo. Fui comentarista da ginástica durante as Olimpíadas, o que me ajudou a ocupar a mente e não ficar obcecado pela falta de participação. Isso me deu uma escapatória e ajudou a manter o foco.”
Para aqueles que enfrentam dificuldades semelhantes, Zanetti deixou uma mensagem de esperança: “Acredite que tudo vai dar certo, que as fases difíceis são passageiras. Coloque objetivos na vida e siga em frente. Estou lesionado, mas meu objetivo é voltar a treinar e competir. É isso que me motiva.”
Quanto ao futuro, Zanetti ainda não definiu objetivos específicos para as próximas Olimpíadas. “2028 está muito distante. Talvez participe de competições menores antes, como sul-americanos ou pan-americanos, para ver como meu corpo reage. Mas, por enquanto, não tenho metas olímpicas definidas.”
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris