Ex-secretário pode fazer delação sobre processo de consultoria médica, diz vereador
A informação, obtida nos bastidores, é do vereador Fernando Torres (PSD), autor da denúncia ao Ministério Público Federal que deu origem às investigações na operação “No Service”, da Polícia Federal
O ex-secretário de Governo da Prefeitura de Feira de Santana, Denilton Brito, pode vir a fazer delação premiada, em processo que tramita na Justiça Federal, sobre o suposto desvio de recursos através de consultoria médica em uma das UPA’s administradas pelo Município. O contrato foi celebrado com empresa do ex-secretário de Saúde, Marcelo Britto, acusado de ter recebido pagamento, da ordem de aproximadamente R$ 300 mil, e não prestar os serviços. A informação, obtida nos bastidores, é do vereador Fernando Torres (PSD), autor da denúncia ao Ministério Público Federal que deu origem às investigações na operação “No Service”, da Polícia Federal. Denilton e Marcelo, que estavam afastados das funções pela Justiça, foram ontem exonerados em definitivo pelo Governo.
“Soube que está sendo proposta a delação. Se a Promotoria aceitar, vai ter gente pulando das janelas do prédio da Prefeitura, fugindo pelos fundos, se escondendo debaixo das mesas”, diz o presidente da Câmara. Ele torce que as revelações sejam feitas antes do 2º turno das eleições, em 30 de outubro, “para mostrar quem é que apoia o candidato ACM Neto a governador, nesta cidade”. Para Fernando, os ex-secretários são “dois curruptos que o prefeito, também bandido, colocou para lhe assessorar”.
O dirigente da Casa da Cidadania elogia o trabalho do delegado Fábio, da Polícia Federal em Feira de Santana. “É de família feirense, está acompanhando os fatos com grande interesse e muita competência”. Também reconhece ao desempenho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou denúncias de irregularidades em contratos de terceirização de mão de obra celebrados pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde: “Felizmente, temos uma nova Câmara, independente, sob nossa gestão, além de colegas dispostos a fiscalizar”.
*Ascom CMFS