Especialista explica como ocorre a desvalorização dos carros novos e seminovos
É preciso avaliar muito bem e colocar na ponta do lápis até que ponto adquirir um carro é vantajoso.
A depreciação de veículos é uma das grandes preocupações de quem investe na compra de um carro. Segundo o especialista, Ricardo Ferreira, essa desvalorização acontece desde o momento em que o veículo sai da concessionária pela primeira vez. Por isso, é preciso avaliar muito bem e colocar na ponta do lápis até que ponto adquirir um carro é vantajoso.
“Você compra um carro 0km com uma média de preço que é estabelecido dentro do país pela marca, mas é óbvio que o carro 0km a partir do momento que ele sai deixa de ser 0 e passa a ser um veículo seminovo. É considerado um veículo seminovo aquele carro que tem até três anos de uso, passando disso ele é considerado um veículo usado.” Explica.
Não é possível revender um veículo pelo mesmo preço de compra, já que, com o passar do tempo, seu valor vai diminuindo, e isso é uma regra que não muda. A avaliação do preço de automóvel seminovo e usado leva em consideração alguns elementos
“O carro usado é um investimento para consumo próprio, embora o cenário durante e pós pandemia tenha trazido algumas particularidades que devem ser atentadas. Com a procura alta e baixa oferta alguns veículos se despontaram com valor maior no mercado e o consumidor tem feito algumas análises. O veículo que ele comprava antes de 0km tinha uma diferença que não era tão grande para o veículo usado, mas hoje está existindo um distanciamento maior, como por exemplo as caminhonetes que subiram muito de preço, então hoje o consumidor tem buscado mais o veículo usado justamente para encurtar essa diferença no bolso.”
Segundo Ricardo, a preocupação com a desvalorização do veículo deve ser pensada antes mesmo da compra de um carro 0km.
“A compra do veículo, seja zero ou seminovo, tem que ser o mais assertiva possível para que o impacto não seja tão grande. Quando falamos da compra do 0km o consumidor tem que começar a pensar como vai ser a realidade do carro daqui a três anos quando pensar a vender.”
Tem marcas que conseguem ter naturalmente um poder de revenda um pouco maior pelo histórico, pelo volume de mercado, esses são fatores preponderantes que o consumidor deve analisar.
“A Fiat teve uma sacada muito boa nesse quesito porque ela começou a perceber o que o mercado estava pedindo e a strada sempre se reinventou trazendo carros com cabine estendida, com três portas, cabine dupla e agora ela traz um carro mais sofisticado com câmbio automatizado e passa a oferecer conforto e economia de combustível para quem quer um carro utilitário.” Conta Ricardo.
não é possível revender um veículo pelo mesmo preço de compra, já que, com o passar do tempo, seu valor vai diminuindo, e isso é uma regra que não muda.
A avaliação do preço do automóvel leva em consideração alguns elementos como o desgaste do tempo e o uso. Mas segundo Ricardo, o consumidor também levado em consideração a confiança no momento da compra.
“Uma pesquisa rápida feita pelas redes sociais mostrou que a quilometragem ficou em terceiro lugar no que é observado pelos clientes na hora da compra do carro, eles buscam mais confiança, mas óbvio que no quesito desvalorização a quilometragem é um fator determinante tendo um carro com 40.000 km rodados e outro de 100.000 km rodados o que faz o cliente comprar o de 100 e não o de 40 é o fator preço, mas carro é dono, procedência e história.”
Uma das melhores alternativas para reduzir problemas no momento de compra do carro é contar com pessoas e empresas de confiança.
“O consumidor quer ter segurança no processo de compra e a questão da garantia legal de 90 dias para quem vende um veículo seminovo está para amparar o cliente e óbvio que quem quem vende quer garantir que o cliente tenha uma boa experiência na compra do carro, então quem tem uma boa prática em relação a isso revisa detalhes para que o consumidor faça a aquisição e não tenha nenhum problema maior.”