Especialista aponta importância da fisioterapia pélvica para gestantes
Atendimento fisioterapêutico pélvico pode reduzir e evitar problemas comuns do período de gestação e pós-parto.
ESPECIAL DIA DAS MÃES
A fisioterapia pélvica é recomendada para tratar desagrados recorrentes no período de gestação: problemas de coluna, rigidez muscular, pico hormonal e sexualidade, dentre outros. Segundo a fisioterapeuta pélvica e sexóloga, Maíra Ferreira, o acompanhamento é feito do início até o final para garantir uma gravidez confortável.
O tratamento também evita contratempos como incontinência urinária e constipação. É recomendado que o serviço seja procurado a partir da 14ª semana, ou 4º mês, com liberação médica. Não sendo restrita apenas às mães que terão parto normal, mas também recomendável a quem realizará cesariana.
“A gestação provoca alterações independente da via de parto”, explica a profissional Maíra. Assim, a fisioterapia pélvica se propõe a tratar as especificidades e necessidades de cada mulher.
Durante o trabalho de parto, há possibilidade de acompanhamento fisioterapêutico, porém ainda não está disponível pelo SUS.
Para o pós-parto, o acompanhamento continua sendo recomendado. “A mãe pode sentir dores no assoalho pélvico, incômodos da coluna por conta da amamentação”.
Além disso, também podem ocorrer obstáculos na vida sexual ativa, devido ao aumento do hormônio prolactina, que inibe a libido. Nesse momento, pode ser requerido, além da fisioterapia pélvica, um atendimento sexológico.
“Trabalhamos com exercícios, orientações, indicação de lubrificantes, e outras dificuldades que essa mulher possa ter”.
A fisioterapeuta pélvica e sexóloga Maíra Ferreira atende no segundo andar da Clínica São Felipe, sala 203, e pode ser contatada pelo número (75) 99235-6025.
Todas as mulheres que sentirem necessidade podem procurar o atendimento, independente de estarem grávidas ou não.