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Especialista alerta para risco de morte por uso de cigarro eletrônico

Os cigarros eletrônicos, que começaram com intuito de ajudar os viciados no cigarro convencional, pois a quantidade de nicotina era baixa, mas com o passar do tempo os números foram elevados, além de ser incluído substâncias novas e nocivas.

01/06/2022 16h15
Especialista alerta para risco de morte por uso de cigarro eletrônico
Foto: De Olho na Cidade

A última terça-feira (31) foi marcada pelo Dia Internacional de Combate ao Tabagismo. A data foi criada em 1987 pela OMS, instituído para chamar atenção sobre os riscos do uso de cigarros, nicotina, tabaco, cachimbo dentre outros. As consequências não atingem apenas a área respiratória, mas também outros órgãos.

“O Brasil vem numa onda de redução significativa de pessoas que tem reduzido o uso desses aparelhos, partindo para o uso de substitutos”, explica o médico pneumologista, Dr. Ivan Rocha.

Outro aparelho muito utilizado são os cigarros eletrônicos, que começaram com intuito de ajudar os viciados no cigarro convencional, pois a quantidade de nicotina era baixa, correspondendo a cerca de sete cigarros por dia Com passar do tempo, os números foram elevados, chegando a quase 21 cigarros, além de ser incluído substâncias novas e nocivas.

O produto é colocado com algo inocente, mas o contato direto com as substâncias incluídas nesse aparelho podem desenvolver um vício, surgir tumores cancerígenos, inflamações no pulmão, que podem levar a óbito mesmo no primeiro uso devido ao nível de intensidade das lesões.

Para deixar o tabagismo, o primeiro passo é tomar a decisão de abandonar o cigarro, e em seguida procurar um médico pneumologista para receber medicações e acompanhamentos psicológicos. O apoio familiar e dos amigos também é importante para o sucesso do tratamento.

“A dificuldade é muito grande,e maioria das pessoas vão falhar na primeira ou segunda tentativa, mas deve sempre ter em mente a meta final: ‘Eu não sou dependente desse cigarro, eu consigo vencer e isso vai me trazer um benefício muito grande para preservar minha vida’”.

Questões emocionais são essenciais para entender o problema, para alguns pacientes os cigarros são um alívio para situações de estresse, tristeza ou outro tipo de angústia. Por isso é importante o acompanhamento psicológico e apoio de pessoas próximas.

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